Saúde aos Campeões \o/

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Mondial 2016

O segundo dia do Mondial de la Bière movimentou o Boulevard Olímpico, no Píer Mauá. O destaque ficou por conta do anúncio dos melhores rótulos de cerveja do ano eleitos pelo concurso MBeer Contest, totalizando 13 medalhas de ouro e uma de platina. Os vencedores foram escolhidos por um júri de peso, com nomes internacionais e brasileiros, através de degustação às cegas. A cerimônia contou com a presença do presidente da GL Events no Brasil, Arthur Repsold.

A cervejaria Backer levou a medalha de platina, com a Bravo, uma Imperial Porter.

As medalhas de ouro foram para as cervejas:

- Noi Cioccolato da Cervejaria Noi;

- Hopi da Cervejaria Mistura Clássica;

- Wals Niobium da Wals Cerveja Arte;

- Hazy da Cervejaria OverHop;

- Wals Cuvéé Carneiro da Wals Cerveja Arte;

- Pazion da Zalaz;

- DarkHop da Cervejaria OverHop;

- Cacau Wee da Bodebrown;

- #TBT cerveja colaborativa das Cervejarias 3 Cariocas e 2 Cabeças;

- Wals Dubbel da Wals Cervejaria Arte;

- India White Ale da Three Monkeys Beer;

- Canudos da O Motim;

- Cerveja Mafia New York da Cervejaria Serra Verde Imperial.

 

O júri foi composto pelos brasileiros Gabriel Di Martino (mestre cervejeiro), Daniel Martins (sommelier de cerveja), José Honorato (sommelier de cervejas), Pedro Barcellos Teixeira (sommelier de cervejas), Daniel Wolff (sommelier de cerveja) e Douglas Mendes Merlo (sommelier de cervejas), pelo canadense Alex Ganivet-Boileau (mestre cervejeiro), pelo americano Neill Acer (mestre cervejeiro), pelo italiano Simonmattia Riva (sommelier de cerveja) e pela francesa Élisabeth Pierre (cervejeira especialista independente).

O Mondial de La Bièrre segue até dia 16, domingo, levando verdadeiras multidões ao Pier Mauá, no Rio de Janeiro.

Festas e lançamentos de maio

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Wäls lança primeira Growler Station no Brasil
Belo Horizonte, maio de 2016. Ousada, ávida por inovar e surpreender, a cervejaria mineira Wäls acaba de abrir a primeira Growler Station dentro de um supermercado no Brasil. Uma verdadeira estação de cerveja fresca com muito mais aroma e sabor, onde o consumidor pode comprar até 10 tipos de chopes para consumo em casa. O espaço fica localizado em Belo Horizonte, no Verdemar Nossa Senhora do Carmo.

O growler é uma garrafa de vidro ou cerâmica, de 1,9 litros, bastante utilizada nos Estados Unidos. Ela possui uma tampa eficiente, que conserva o chope por até cinco dias na geladeira. A bebida, contudo, deve ser consumida em 48 horas, após a abertura da garrafa. Essa nova proposta terá um atendimento diferenciado, com um beer sommelier, para explicar e orientar o consumidor sobre todos os tipos de cerveja. Outra vantagem de adquirir a garrafa é a economia que oferece, já que é retornável.

São dez opções iniciais de chope sem pasteurização: Wäls 42, Dubbel, Niobium, Pale Ale, Petroleum, Pilsen, Session Citra, Trippel, Witte e 8 e 1. O Growler Station Wäls Verdemar funcionará de segunda à sexta, das 10 às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, de 9 às 20h.

Bodebrown lança chope em barril descartável de plástico
A Bodebrown apresenta no Brasil uma nova e revolucionária forma de vender chope. Reconhecida nacional e internacionalmente, a cervejaria curitibana foi escolhida pela empresa belga CardiffGroup para lançar no país um sistema inédito e exclusivo para a venda de chope artesanal, por meio dos barris de plástico da marca EcoDraft. Com modelos com capacidade para 20 e 30 litros, as novas embalagens permitem que a bebida, ao ser refermentada no barril, tenha validade de até dois anos, mesmo depois da abertura para início da sua utilização.

Para lançamento no mercado brasileiro, o produto está à venda no site da Bodebrown . As duas primeiras cervejas a ganharem este formato são a Perigosa Baby – recém eleita e melhor Session IPA do Brasil – e a Vic Secrets Rye IPA. O envio pode ser feito diretamente para todos os estados brasileiros.

A longa durabilidade do chope artesanal vendido nos novos barris é possível graças ao sistema de duas bolsas internas, que não permite a contaminação da bebida com o ar. A novidade também dispensa cilindro de gás carbônico, chopeiras e manômetros. Basta gelar, colocar a bomba manual, acionar o sistema manualmente e servir, sem a preocupação de oxidação ou contaminações. O barril também funciona do modo convencional, com chopeiras e cilindros de gás carbônico.

“Esta é mais uma grande revolução na maneira de beber cervejas especiais. Com o uso do Bode Pump e o barril, o apreciador que mora em qualquer estado do país pode desfrutar dos chopes da Bodebrown sem a necessidade de equipamentos e até mesmo uso de energia elétrica”, conta Samuel Cavalcanti, cervejeiro à frente da Bodebrown. “Estamos muito felizes por termos sido escolhidos pela empresa Cardiff para apresentar o produto ao Brasil em primeira-mão. Queremos chegar em todas as regiões com este formato, focando na venda para bares, restaurantes e lojas como também no público final por meio do e-commerce. A resistência do barril e seu peso, extremamente leve, e a segurança, facilitam o transporte e viabilizam um custo de envio mais barato. Além disso, ele pode plugar e desplugar o sistema de bomba e mangueira que o chope continuará tendo estabilidade de até 24 meses, sem nenhuma alteração de cor, paladar e aromas”.

Os barris EcoDraft são inteiramente recicláveis. Sua composição faz com que suporte quedas de até três metros, sem danificar os compartimentos internos e comprometer o produto.

Dádiva e Cathedral celebram parceria com rótulo colaborativo
A Cervejaria Dádiva, de Várzea Paulista, e a Cervejaria Cathedral, de Maringá, estão lançando um rótulo colaborativo em comemoração de um ano de parceria. Um lote especial de Golden Rye Ale foi produzido em latas de 350 ml, e chega ao mercado até o final de maio. Além da parceria, as cervejarias comemoram também grandes estreias: essa é a primeira vez que a Dádiva participa de um rótulo colaborativo e que a Cathedral produz uma cerveja em lata.

A Golden Rye Ale, produzida entre a Dádiva e a Cathedral, é uma cerveja de centeio single hop com lúpulo “El Dourado”, adicionado tanto na fervura quanto no dry hopping. Considerando também que o lúpulo “El Dourado” tem temperamento tropical por natureza, o rótulo transparece o lúpulo dourado com singularidade de sabor e aroma, apresentando características marcantes que antecedem ao centeio.

O rótulo é do artista gráfico Ciro Bicudo, onde as libélulas da Cervejaria Dádiva se misturam aos vitrais da Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, marco da cidade de Maringá e ícone da Cervejaria Cathedral.

Schornstein lança série de documentários sobre o prédio que abrigará nova fábrica

Quando buscava o local para a nova fábrica, a Schornstein encontrou ao lado da atual sede, em Pomerode (SC), um espaço único: além de possibilitar a implantação dos equipamentos que vão triplicar a produção da cervejaria, o prédio faz parte da história e do desenvolvimento econômico da cidade mais alemã do Brasil. Lá, até 1999, funcionou o mercado Weege, que era o centro de um complexo fundado em 1903 que incluía desde indústrias de alimentos e tintas até um posto de gasolina.

“O prédio tem uma estrutura física que atendia muito bem as necessidades de uma cervejaria. Mas a nossa decisão por abrirmos lá a nova fábrica aconteceu porque entendemos que não era apenas um lugar, mas era a história que queríamos valorizar e continuar”, comenta Adilson Altrão, diretor da Schornstein.

“Na medida em que as pessoas foram descobrindo que nos instalaríamos naquele prédio, percebemos que todo mundo tinha algo a contar sobre ele. E era sempre algo positivo, com carinho. Foi aí que surgiu essa idéia. O Weege foi uma das grandes alavancas da cidade”, destaca Altrão. “Entendemos que além de restaurarmos as paredes, precisávamos restaurar a história”.

E uma das maneiras que a marca encontrou para valorizar o passado do imóvel foi através da documentação de depoimentos de pessoas que viveram ali partes importantes das suas vidas. Foi assim que surgiu a websérie Fábrica de Emoções, que será disponibilizada no Facebook (www.facebook.com/Cervejaria.Schornstein) da marca entre 23 de maio e 15 de junho.

Thick Neck é nova aposta de embalagem para cervejas artesanais

O mercado de cervejas artesanais e especiais já pode contar com um novo modelo de embalagem para suas bebidas. A Owens Illinois (O-I), maior fabricante de embalagens de vidro do mundo, acaba de lançar a Thick Neck, uma garrafa de 300 ml com diâmetro de pescoço maior do que as convencionais.

O modelo foi pensado como alternativa às embalagens disponíveis no mercado, que costumam ter gargalo longo e fino. “A idéia foi sair do lugar comum e criar uma garrafa diferente das tradicionais long necks”, diz Antonio Melo, gerente de produtos da O-I.  O especialista explica que o design da garrafa também influencia no momento da compra e que a proposta é fazê-la se destacar nas prateleiras. “O modelo foi feito para chamar a atenção do consumidor. Pensamos em atender a demanda dos cervejeiros artesanais, que buscam oferecer um produto diferenciado, inclusive no tamanho das embalagens (as long necks têm 355 ml)”, explica Melo.

Concurso Nacional de Cerveja Caseira

A Lamas Brew Shop acaba de criar o Concurso Nacional de Cerveja Caseira que premiará em mil e cem reais o ganhador. As vagas são limitadas​ ​e as inscrições ficarão abertas até o dia 06 de junho. Após inscrição, o participante deverá postar uma foto da fabricação da cerveja com um dos kits de produção de cerveja caseira da Lamas Brew Shop nas redes sociais com a hashtag #lamasbrewday. O resultado do concurso será divulgado no mês de setembro. Segundo e terceiro colocados também serão premiados. Inscrições e mais informações aqui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mondial de La Bière 2015: o Rio vira a capital mundial da cerveja

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texto:  Cilmara Bedaque

fotos: divulgação

Começa nesta quinta-feira, dia 19 de novembro, e termina só dia 22, no Pier Mauá, na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, o Mondial de La Bière. A maioria das cervejarias artesanais brasileiras está representada no evento, além dos estandes de importadoras com cervejas de todo o mundo. Fundado na França, o Mondial de La Bière acontece também no Canadá e pela terceira vez no Brasil. A feira reúne especialistas, produtoras, importadoras e amantes de cerveja, que terão a oportunidade de conhecer centenas de rótulos.

Muitas novidades e surpresas são prometidas, entre elas…

A CERVEJARIA INVICTA E SUAS PARCEIRAS CIGANAS
Para o Mondial a Invicta, de Ribeirãoi Preto, preparou muitas novidades, entre elas a divulgação da recém conquista da marca, que adquiriu participação em outras quatro cervejarias ciganas: Velhas Virgens, 2Cabeças, Treze e Japas. Com essa sociedade, a Invicta passa a oferecer para o público um leque ainda maior de cervejas artesanais. “Todas as cervejarias estarão no Mondial para proporcionar ao público uma excelente experiência e uma explosão de sabor aos paladares mais exigentes”, explica Rodrigo Silveira, mestre cervejeiro e diretor da Invicta.

Aproximadamente 2.600 litros serão oferecidos no festival. Os destaques ficam por conta da 120, uma Russian Imperial Stout Barrel Aged, da Invicta, versão mais alcoólica da 108, envelhecida em barril de madeira e com adição de café arábica e ameixas; da Wasabiru, das Japas, uma American Pale Ale com adição de wasabi e de outro lançamento, uma IPA de 4 grãos (centeio, aveia, trigo e cevada), da cervejaria Treze que apresentará também a grande aposta, uma saison com alma cachaceira. Com adição de caldo de cana e feita em colaboração com a cervejaria holandesa De Molen. Maturada com Cabreúva e Sassafras, que são madeiras tradicionalmente usadas no envelhecimento de cachaça.

A Invicta participará com seus outros nove rótulos. Além dessas, a Velha Virgens promete agitar o festival com a Indie Man, uma IPA, a Whitie Dog, uma Wit Bier, a Mr. Brownie, uma brown ale e a Beijos de Corpo, uma fruit beer sensacional. Vale destacar que os rótulos e a marca passaram por uma modernização que será vista em primeira mão entre os dias 19 e 22.

A 2Cabeças, outra grande parceira da Invicta, levará quatro, dos seus cinco rótulos para o Mondial: a Maracujipa, Funk IPA, Saison Caramba! e Rio de Colônia.

BODEBROWN CHEGA AO MONDIAL DE LA BIÈRE COM 26 RÓTULOS 
A Bodebrown desembarca no Rio de Janeiro esta semana para participar do Mondial de La Bière repleta de boas notícias para os amantes das cervejas especiais. A premiada fábrica apresenta no evento nada menos do que 26 rótulos. Entre os destaques, estão uma série de três variantes da Perigosa, primeira Imperial IPA produzida no Brasil, que comemora cinco anos de lançamento. Para celebrar, três tipos serão apresentados.
Entre elas, uma Double Perigosa Oak Barrel Aged, envelhecida em tonéis de carvalho, com nada menos do que 18 graus de graduação alcoólica. As outras são a Perigosa IPA (com 9,2 graus), versão inicial, e a Perigosa Oak Barrel Aged, que também passou por madeira, mas conserva mesma graduação.

Outra criação recém saída da fábrica é a Victoria´s Secret IPA, produzida com o lúpulo australiano da cidade de Victoria, que leva este nome sugestivo. É uma American IPA, na versão original e terá uma variante que passou por barrica de vinho Chardonnay. Também integram o time de cervejas duas Saison, uma com cereja e outra com Cupuaçu, uma Russiam Imperial Stout, a Atomga Cherry, e a Kuit-Koyt Bier, ao estilo holandês. A Atomga é uma criação ao estilo Russian Imperial Stout, cuja receita foi elaborada em parceria com os cervejeiros norte-americanos Chris Kirk e Joyce Tiller, conhecidos pelo trabalho na Great Divide – de onde saíram para outras empreitadas. Seu nome foi inspirada numa banda de rock.

Grande novidade dos últimos tempos da Bodebrown, as cervejas envelhecidas em madeira aportam no Mondial em 12 fórmulas. Destacam-se neste segmento: Tripel Montfort Chardonnay Barrel Aged, Victoria´s Secret Au Chardonnay Barrel Aged, Blend (65% Tripel Montfort Chardonnay, 25% 4 blés Amburana e 10% Double Perigosa), Atomga Russiam Imperial Stout Amburana Cachaça Barrel Aged e Hair of the Bode American Oak Barrel Aged.

Cervejas premiadas no próprio Mondial foram escaladas, como a Stone / Bodebrown Cacau IPA (levou medalha de ouro em 2013) e a Montfort Rye IPA (platina no ano passado) completam o time.

O PETIT PUB COM SUAS NOVIDADES IMPORTADAS
As cervejas já desembarcaram no Rio de Janeiro, são mais de 30 rótulos que aguardam pela sua avaliação. Entre eles:
CERVEJARIA DUNHAM (CANADÁ)
- SAISON RUSTIQUE 6%
- CYCLOPE BÊTA IPA 5,7%
- SAISON RÉSERVE 6,5%

ODELL BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- ODELL IPA 7%
- MYRCENARY 9,3%

TERRAPIN BEER (ESTADOS UNIDOS)
- HOPSECUTIONER IPA 7%
- HI-5 IPA 5,9%
- RECREATIONALE 4,7%
- RYE PALE ALE 5,5%
- KRUNKLES DOWN UNDER 6,5%

AVERY BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- IPA 6,5%
- WHITE RASCAL 5,6%

CIGAR CITY BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- JAI ALAI 7,5%
- MADURO 5,5%

THISTED BRYGHUS (DINAMARCA)
- LIMFJORDS PORTER 7,9%
- SEATTLE COFFEE STOUT 6,5%

DOGFISH HEAD (ESTADOS UNIDOS) ver post Lupulinas
- 60 MINUTE IPA 6%
- 90 MINUTE IPA 9%
- NAMASTE 4,8%
- FESTINA PECHE 9%

BRASSEURS DU MONDE (CANADÁ)
- INFUSÉE 5,4%
- SAISON TRADITION 5,2%
- BIG BEN PORTER 5,5%
- INTERDITE 90 6,5%
- TRINQUEUR 9%

LAGUNITAS BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- LAGUNITAS IPA 6,2%
- LAGUNITAS MAXIMUS ALE 8,2 %
- LAGUNITAS PILS 6% 2

STONE BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- ARROGANT BASTARD ALE 7,2%
- SMOKED PORTER 5,9%
- CALI-BELGIQUE IPA 6,9%

DITRIGUIS™ É O NOVO RÓTULO DA BRASSARIA AMPOLIS
Com apenas dois anos de vida, a Brassaria Ampolis, cervejaria fundada pelo filho do Mussum – Sandro Gomes – em homenagem ao pai, comemora o status de cervejaria artesanal carioca de maior volume no país com mais de 1.300.000 garrafas vendidas em 24 meses e cerca de 2.000 pontos de venda por todo o Brasil.

Após o sucesso da sua cerveja de estréia, a Biritis™ (Vienna Lager) e de sua sucessora Cacildis™ (Premium Lager), será lançada durante o Mondial, uma Witbier (cerveja de trigo belga) cujo nome não poderia ser outro:
Ditriguis™
Trata-se de uma witbier com personalidade, levando zest de laranja e pimenta-da-jamaica em sua receita, extremamente saborosa e refrescante especialmente durante os meses de verão que se aproximam.

CERVEJARIA THEREZOPOLIS LANÇA NOVO RÓTULO
A cerveja Therezópolis lança mais um rótulo durante o Mondial de La Bière: a Therezópolis Copper. Uma cerveja do estilo American Pale Ale, com 5.2% de teor alcoólico e coloração acobreada.

De acordo com o diretor da Cerveja Therezópolis, Mozart Rodrigues, o oitavo rótulo da marca, chega para completar a linha com o estilo de origem britânica Pale Ale, com toda a refrescância dos lúpulos americanos. “Acreditamos que é possível crescer, mantendo a qualidade dos produtos. Atualmente produzimos mais de um milhão de litros por mês.”

A Therezópolis também vai contar com a Kombi Beer Truck, que ficará posicionada no meio do estande. Equipada com quatro chopeiras duplas, a Kombi tem capacidade para armazenar 10 barris de chopp ao longo de sua extensão. O stand ainda vai contar com um mock up da garrafa nova e prateleiras para exposição dos gifts box da linha Therezópolis, além de outros souvenirs.

GRUPO PETROPOLIS PARTICIPA PELA PRIMEIRA VEZ DO MONDIAL
Acompanhando a ascensão do mercado de cervejas especiais no Brasil, o Grupo Petrópolis, maior cervejaria com capital 100% nacional, participa pela primeira vez do Mondial de La Bière levando à feira onze variedades de cervejas especiais de suas tradicionais marcas Black Princess, Petra e Weltenburger Kloster.

Entre seus rótulos especiais, a Black Princess, cerveja de 1882 e que era a preferida da nobreza brasileira nos tempos do Império e a Petra, feita com ingredientes selecionados seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Já a Weltenburger Kloster é a cerveja de mosteiro mais antiga do mundo (fabricada desde 1050) e da qual a Petrópolis é a única do mundo a ter o direito de produção fora do monastério na Alemanha. Uma das variedades da família, a Weltenburger Kloster Barock Dunkel, foi tricampeã – em 2004, 2008, e 2012 – da World Beer Cup, a Copa do Mundo das cervejas.

A participação do Grupo Petrópolis contará com duas presenças ilustres: filho de cervejeiros e profundo conhecedor de todo processo produtivo da cerveja, Hermann Goß, atual Diretor Geral da Klosterbrauerei Weltenburg, e Leonhard Resch, um dos mestres-cervejeiros à frente da produção da Weltenburger Kloster, na Alemanha. Ambos estarão presentes para receber os convidados, apresentando as cervejas durante o evento, conversando sobre processos de fabricação e o desenvolvimento da marca no Brasil.

Todas as cervejas especiais do Grupo Petrópolis são produzidas na fábrica de Teresópolis e distribuídas para diversas regiões onde a empresa atua. Considerada um centro de produção especializado, a unidade é uma das mais modernas e aptas à fabricação de cervejas diferenciadas, com receitas que necessitam de até 30 dias de maturação antes do envase e distribuição.

Serviço:
Mondial de La Bière Rio 2015
Data: 19 a 22 de novembro
Horário: De quinta a domingo, das 14h às 23h.
Local: Pier Mauá | Av. Rodrigues Alves, n° 10, Saúde, Rio de Janeiro.
Ingressos: preços a partir de R$ 30.
Venda online: http://tinyurl.com/pnxumev
Pontos de venda: http://tinyurl.com/o9fhvhx
Mais informações: www.mondialdelabiererio.com.br

Festival Brasileiro da Cerveja 2015

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Novidades e Lançamentos

texto de Cilmara Bedaque com colaboração de Luciana Moraes

Começa hoje, dia 11, e vai até dia 14 de março, em Blumenau, o Festival Brasileiro da Cerveja. Considerado o maior do país, ele reúne, na Vila Germânia, as maiores cervejarias do país além de produtores, jornalistas, especialistas e consumidores que podem beber mais de 600 rótulos. Paralelamente acontece o Concurso Brasileiro de Cerveja que elege as melhores entre seus estilos e o II Concurso Randy Mosher de Design de Rótulos, criado pela Colorado.

Muitos lançamentos estão programados para estes dias de muita festa e trabalho acompanhados de uma rica programação artística e cultural, palestras e ótima gastronomia.

Conheça então alguns dos lançamentos que serão feitos em Blumenau:

Bodebrown
Terceiro lançamento da linha Wood Aged Series, a edição limitada da Belgium Tripel Montfort foi envelhecida por 12 meses em barricas de carvalho norte-americano, anteriormente utilizadas em vinhos Merlot. São somente 3 mil garrafas, safradas, numeradas e com a assinatura dos irmãos Paulo e Samuca Cavalcanti.

A receita original, criada pela Bodebrown em homenagem ao cervejeiro belga Jacques Bourdouxhe, ao passar pelas barricas de carvalho, usadas em vinhos da Serra Gaúcha, ganha corpo e estrutura, ideais para a guarda longa, de até 10 anos. As garrafas já estão à venda no site da cervejaria.

Para o FBC, a Bodebrown vai levar 27 tipos de chopp diferentes, mas a Cupulate Porter é a novidade da Bodebrown, uma colaboração com a Amazon e a De Bora Bier.
No estilo Porter, a bebida escura recebe adição de Cupulate da Amazônia, espécie de chocolate feito com semente de cupuaçu, no lugar do tradicional cacau.

DUM Cervejaria
A DUM apresentará uma série especial da Petroleum, com maturação em barricas de Amburana, Castanheira do Pará e Carvalho Francês. A série será vendida em chope e num kit com quatro garrafas – uma da tradicional e três que repousaram em diferentes madeiras. Esta série é uma parceria com a cachaçaria Porto Morretes, sediada no litoral do Paraná.

Serão colocados à venda no Festival apenas 100 kits. Após o evento, outros 900 serão comercializados em todo o país, pela distribuidora Beer Maniacs.

A DUM também trará ao evento sua coleção de copos de cristal, feitos artesanalmente na Cristal Blumenau, com quadro modelos, um para cada cerveja – Grand Cru, Karel IV, Petroleum e Jan Kubis.

O merengue de Petroleum, um doce criado em dobradinha pela Gelataio, marca de gelatos italianos conhecida pelo namoro com o mundo cervejeiro, traz recheio de claras em neve batidas com Petroleum e cobertura de chocolate belga.

Para completar, haverá uma coleção de 5 camisetas, decoradas com artes que prestam homenagem às quatro cervejas de produção constante da cervejaria, bem como uma da marca com o mote que a DUM adotou: “Aqueles que tiverem paciência serão recompensados”

Das Bier
Para o Festival Brasileiro da Cerveja, a Das Bier levará um lote pasteurizado, com edição limitada da Stark Bier, cerveja premiada em 2014.

Way Beer
A Way Imperial Mangue Stout, com 84 IBU’s (Unidade de Amargor), 10,7% de teor alcoólico, 6 meses de maturação e muitos quilos de malte torrado em sua receita.

Tormenta
Será apresentada no Festival a Tormenta Wit Bear, uma witbier clássica com 15 IBU (Unidade de Amargor) e 5% de teor alcoólico, que leva na receita trigo não maltado, cascas de laranja frescas e coentro.

Bamberg
A cervejaria de Alexandre Bazzo, de Votorantim em São Paulo, vai apresentar a Weizenbock Helles, maturada por 5 anos em barris de vinho tinto.

Invicta
A novidade é a Transatlântica Sour. Ela tem 6% ABV e leva cajá-manga na receita.

Weird Barrel 
Os paulistas apresentarão a Weird Barrel Bad Luck, uma fruit beer com frutas vermelhas. Será a estréia da cervejaria no Festival.

Experimento Beer
Um lançamento que não estará no FBC, mas vale ser comentado é a Saison Umbu, resultado da associação da Experimento Beer com a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), através do estúdio DoDesign-s

A Saison Umbu tem 10% da fruta em sua composição e 6,2% de álcool. A acidez, doçura e perfume do umbu equilibram-se com os aromas e sabores frutados, cítricos e condimentados desta refrescante Saison – estilo de cerveja originado na Bélgica que, tradicionalmente, inclui em sua produção ingredientes como sementes, especiarias e frutas. Lançada no 7° Festival Regional do Umbu, em Uauá/ BA, dias 6 e 7 de março de 2015, a cerveja está disponível, por enquanto na Coopercuc.

Os Campeões do Mondial de la Bière 2014

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O Mondial de La Bière segue até domingo, dia de 23 de novembro, no Terreirão do Samba, na linda cidade do Rio de Janeiro. Mas os prêmios do júri foram distribuídos ontem com grande festa entre os participantes. Segue a lista abaixo.
PLATINA
Session Ipa Nema – 3cariocas (Rio)
Montfort Rye Ipa Draft – Bodebrown (Curitiba-PR)
OURO
Baden Baden Weiss – Baden Baden (Campos do Jordão-SP)
Eisenbahn Lust – Eisenbahn (Blumenau-SC)
Wäls Dubbel – Wäls (Belo Horizonte-MG)
Vertigem – Mistura Clássica (Volta Redonda-RJ)
Dama 2014 – Dama Bier (Piracicaba-SP)
Tupiniquim Grande Encontro – Tupiniquim (Porto Alegre-RS)
Baden Baden Chocolate – Baden Baden (Campos do Jordão-SP)
Beatus – Mistura Clássica (Volta Redonda-RJ)
Piná a Vivá – Bastards Brewery (Curitiba-PR)
Hoptoberfest Equinox – Bodebrown (Curitiba-PR)
Invicta Imperial Stout – Invicta (Ribeirão Preto-SP)
Saison de Caju – Tupiniquim (Porto Alegre-RS)u
Naught Grog – Weird Barrel Brewing (Ribeirão Preto-SP)
? – Cervejaria Penedon (Rio)

Além de verem seus esforços compensados, os premiados puderam ver que o júri não teve preconceitos. Ganharam os cervejeiros já estabelecidos e os novatos. Como prova desta minha afirmação, o prêmio máximo do MBeer Contest Brazil (nome da competição dentro do Mondial) foi dividido entre a Bodebrown, estrela que tem trilhares de prêmios, e a 3Cariocas que está lançando sua primeira cerveja neste mês!

O Lupulinas teve o prazer de conhecer os caras que são a 3Cariocas ontem, beber a Session IPA Nema premiada, elogiar muito e só depois ver que os caras viraram OS CARAS!
Parabéns a todos envolvidos!
Mesmo.

Nesta semana o Lupulinas ainda faz um post com o balanço do Mondial.
Podemos comemorar!

Novidades do Mundo Cervejeiro

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Mondial de La Bière
Novembro ainda está longe, mas o primeiro lote de ingressos para o Mondial de La Bière, no Rio de Janeiro, já está à venda. Esta é a segunda vez que o encontro acontece no Brasil, lá mesmo no Terreirão do Samba, onde rolou o evento em 2013. Serão apresentados mais de 650 rótulos em uma extensa programação que inclui workshops, bate-papos e concursos. A organização espera receber mais de 23 mil amantes de cervejas especiais entre os dias 20 e 23 de novembro. Este primeiro lote será vendido por 35 reais. Maiores informações:www.mondialdelabiererio.com

A Cerveja Gaúcha: Apóie sua Cervejaria Local!
O Rio Grande do Sul vem se destacando no mapa de pólos produtores de cerveja artesanal em todo o Brasil. Atualmente, mais de 50 cervejarias estão em operação e nos dias 19 e 20 de setembro, em Santa Cruz do Sul, nasce o Festival da Cerveja Gaucha. O objetivo é juntar em um só lugar produtores e apreciadores da artesanal gaudéria e fortalecer o mercado local. Nesta edição, 26 cervejarias artesanais estarão reunidas.
Santa Cruz do Sul/RS – Parque da Oktoberfest, pavilhão 2
Dias 19 e 20 de Setembro de 2014, sexta e sábado.
- Dia 19/09/14 • abertura 17h | encerramento 1h
- Dia 20/09/14 • abertura 15h | encerramento 1h

Cervejaria Coruja
A Coruja está comemorando 10 anos de vida e aproveita a data para renovar seus rótulos e lançar três novos tipos de cerveja: a Noctua (Extra Dark Lager), a Hop Otus (Otus Lager mais lupulada) e a Strix IPL (India Pale Lager). Além de todas estas novidades, a Coruja está colocando no mercado um modelo exclusivo de garrafas e inaugurando seu novo site. Boa sorte, ao Rafael e seus sócios! A partir de outubro, o consumidor já encontra as novas Corujas nos supermercados e lojas especializadas.

Cevada Pura Cervejaria – Lemondrop
A Cevada Pura Cervejaria está lançando a Lemondrop, uma Pilsen single-hop com o lúpulo Lemondrop que garante uma cerveja refrescante com amargor equilibrado e aroma cítrico de limão.
A festa de lançamento será nesta quinta-feira, dia 18 de setembro, no Mestre-Cervejeiro.com em Piracicaba, a partir das 18:09h (hahahaha)
Rua Dona Eugênia, 402 Loja 01
Tel.: (19) 3432-1728

Sazonais Bamberg
Alexandre Bazzo, um dos mais competentes produtores de artesanais no Brasil, tem sempre no portifólio da Bamberg as sazonais que são lançadas em sua época apropriada.

Bamberg Die Wiesn
Estilo lançado na Oktoberfest de Munique, a Die Wiesn tem sua versão brasileira nesta mesma época. É uma cerveja para festa, com corpo médio, refrescante e fácil de beber. Maturada durante um longo tempo, os maltes suavizados são a estrela desta cerveja. O lúpulo usado, o tradicional Hallertauer, confere um suave amargor e notas florais e cítricas.

Weizenbock Dunkel
Feita com 55% de malte de trigo, esta é uma cerveja que tem sua origem na Franconia, região que produz receitas que a Bamberg trata com respeito e carinho. Elas variam desde as mais claras, mais leves e refrescantes, até às escuras, com maior porcentagem de álcool e feitas para serem consumidas ao apreciar carnes e pratos gordurosos ou apimentados. A escura Weinzenbock Dunkel tem 8,2% de álcool e já ganhou Medalha de Prata no Japan International Beer em 2013.
A destacar nestas duas sazonais da Bamberg os rótulos caprichados que, ao mesmo tempo, unificam toda a arte gráfica da cervejaria.

Bodebrown – Double Perigosa Wood Aged
Com impressionantes 15,1% de álcool, essa cerveja é envelhecida por nove meses como se fosse um bebê vinho, em barril de carvalho francês. Ela é sazonal e tem edição limitada porque só sua fermentação leva quatro meses e é uma versão inspirada na tradicional Perigosa Imperial IPA que os irmãos Cavalcanti produzem há algum tempo em Curitiba. Eles garantem que a Double Perigosa Wood Aged, mantida em 12 graus, vai durar dez anos e que seu sabor só melhora com o passar do tempo. A Bodebrown já é uma das cervejarias mais premiadas do Brasil e a Double Perigosa contribui para isto:
- Medalha de Platina de melhor cerveja do festival no Mondial de La Biere 2014. Montreal, Canadá.
- Medalha de Ouro no South Beer Cup 2014, em Belo Horizonte.
Os pedidos podem ser feitos no site

8º Paladar Cozinha do Brasil
No próximo fim de semana, dias 20 e 21 de setembro, rola o 8º Paladar Cozinha do Brasil, em São Paulo. Os melhores e mais famosos chefs do país e grandes nomes da cerveja estarão juntos para celebrar a cozinha brasileira.
Serão 82 atividades com a participação de 102 palestrantes. Vai ter música ao vivo, comida de rua, a presença de restaurantes como Dalva e Dito, Mocotó, Dona Onça, Meats e barraquinhas vendendo produtos especiais. Você pode se inscrever para oficinas e palestras, como também ir ao evento para saborear comidinhas, cervejinhas e encontrar amigos. É uma festa que tem lugar para todo mundo: dos que nunca entraram na cozinha, mas gostam de comer e beber, aos que não saem de uma.
Programação completa, inscrições e compra de ingressos:http://goo.gl/XPYG7g
Universidade Anhembi Morumbi
Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia
Palestras e oficinas: das10h às 21hs
Mercado Paladar: das 12h às 22h.

 

 

 

 

 

 

 

Diário de Bordo – Festival da Cerveja parte 2

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jgordo

O Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau terminou com um balanço totalmente positivo. Com um público de quase 35 mil pessoas durante os quatro dias de cervejas, shows e comilança, o festival já se configura como o maior do gênero na América Latina. O concurso do festival premiou dezenas de artesanais nacionais e a lista completa você encontra neste link.

Para o próximo ano, os organizadores pretendem utilizar mais um setor do enorme complexo de pavilhões na Vila Germânia (onde tradicionalmente acontece a Oktober Fest). Os dois setores ocupados neste ano parecem não dar mais conta da quantidade de publico e expositores. Vinte e seis cervejarias artesanais brasileiras ficaram de fora em 2014 por falta de espaço.

A cidade de Blumenau também comemorou o sucesso do encontro: “Foram quatro dias de hotéis lotados, pontos turísticos visitados e muita gente conhecendo Blumenau”, declarou Valmir Zanetti, presidente do Empório Vila Germânia.

Outro mérito do festival foi promover o encontro de produtores e distribuidores de cervejas e insumos, ampliando a rede de contatos e negócios do setor das artesanais. O espírito de colaboração e compartilhamento de receitas e idéias pode ser acompanhado em brassagens públicas (processo de cozimento, filtragem e esterilização do malte) realizadas em cervejarias da região durante o festival.

A primeira brassagem foi feita na fábrica da Bierland em parceria com a argentina Antares para a produção de uma American Pale Ale com guaraná e lúpulos da Patagônia que será lançada durante a Copa do Mundo, em junho.

A segunda brassagem ocorreu na Das Bier, uma colaboração entre as cervejarias Bodebrown e Morada (duas das prediletas das Lupulinas) que produziram uma breja típica da Colônia, a Roggen Kölsch, uma mistura de lager e ale.

Após o término do Festival, a Schornstein também fez uma brassagem para convidados, junto com cervejeiros da Associação Italiana de Degustadores de Cerveja e da cervejaria italiana BQem: uma quadruppel que será envelhecida em barris de carvalho americano.

rótulo da Dum - 2º lugar (divulgação)

rótulo da Dum – 2º lugar (divulgação)

Por fim, mas não menos importante, pela primeira vez em sua história o Festival Brasileiro da Cerveja distribuiu o prêmio Randy Mosher, designer americano e responsável pela criação do famoso urso da Colorado, que estava presente no júri que escolheu os melhores rótulos. Nós, Lupulinas, aplaudimos a iniciativa pois somos grandes entusiastas e colecionadoras de estampas. Eis os vencedores:

 

Categoria Principal

1º Lugar: Double Viena
Cervejaria: Morada Cia. Etílica
Agéncia D-Lab
2º Lugar: Grand Cru
Cervejaria: DUM Cervejaria
Agência: D-Lab
Direção criativa: Daniel Mazer e Henrique Borges
Designers: Diego Martins e Makson Serpa
3º Lugar: Brotas Beer Weissbier
Cervejaria: Brotas Beer Indústria de Bebidas.
Designer Responsável: Renato Scatolin

Categoria Rótulos de Bandas

1º Lugar: João Gordo Heffeweizen
Cervejaria: Dortmund
2º Lugar: God Save The Queen
Cervejaria: Cervejaria Küd
Designer Responsável: Fábio Guimarães – FCG Design
3º Lugar: Matanza
Cervejaria: Dortmund
Designer Responsável: Matanza

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Diário de Bordo – Festival da Cerveja parte 1

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bodebrown stande

O Festival da Cerveja, em Blumenau, começou para nós na noite anterior com o lançamento da incrível Frosty Bison, a primeira American IPA da cervejaria local Eisenbahn. O novo rótulo é uma receita ganhadora do 4º Concurso de Mestre Cervejeiro, realizado anualmente pela cervejaria que, desta maneira, apresenta novos e promissores profissionais ao mercado.

A Frosty Bison foi criada pelo cervejeiro Fabert Araújo, presente ao evento, um cara simpático que costumava fazer suas receitas em casa..

Para acompanhar a nova American IPA a Eisenbahn lançou um copo especial, semelhante ao ~copo mágico~ da Dogfish Head porém um pouco menor. O copo ressalta as qualidades das IPAs e esta deve ter sido a razão para seguir os passos da cervejaria americana. Infelizmente os copos não estarão à venda. Mas atendendo a pedidos dos consumidores, a Eisenbahn resolveu envasar sua Frosty Bison em garrafas de 500ml: mais sabor em maior quantidade. Elas chegarão ao mercado ao preço de 16 dilmas.

O aroma dos lúpulos americanos da Frosty logo aparece. A espuma da cerveja é boa, consistente, o sabor é amargo-cítrico e corpo, leve e sem arestas. Mais uma ótima IPA artesanal brasileira para festejarmos.

Ah, e vale destacar o bar-fábrica da Eisenbahn. Comprada pela Kirin Brasil, a cervejaria mantém a filosofia das artesanais. Do bar, através de um vidro, podemos acompanhar todo o processo de feitura de suas cervejas. Se for a Blumenau, não deixe de visitá-la. Imperdível.

No dia seguinte fomos convidadas para o almoço no The Basement Pub que apresentou seu novo cardápio de burgers e hot-dogs. O bar pertence aos ex-proprietários da Eisenbahn, que agora se dedicam a produzir os tradicionais queijos fundidos de Pomerode. Deliciosos, aliás. Adoramos os hambúrgers, os queijos e as artesanais que os acompanharam. Outro pico para explorar em Blumenau.

O Primeiro dia do Festival

As Premiadas

Às 21 hs, muita alegria e comemoração com a premiação das 23 cervejas que receberam medalhas de ouro. Elas passaram de 80 pontos na avaliação geral e foram coroadas como melhores do Brasil nos seus estilos. A Stout Açaí, da Amazon Beer, recebeu 91 pontos entre os 100 possíveis e foi eleita a melhor cerveja do país.

Outro resultado muito comemorado foi o bicampeonato da Bodebrown, de Curitiba, que foi eleita de novo a melhor cervejaria do país. Foram 10 medalhas:  uma de ouro, seis de prata e três de bronze. Em segundo lugar ficou a Brasil Kirin com os premios da Eisenbahn e Baden Baden. E em terceiro a Gauden Bier, com os rótulos da Dum, Morada Etílica, Pagan e seus proprios de fábrica.

A cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto (SP), foi a que mais acumulou medalhas de ouro. Foram três: Colorado Ithaca, Colorado Vixnu e Colorado Ithaca Oak Aged.

Os lançamentos

A Baden  Baden, de Campos do Jordão, lançou uma levíssima Witbier. Com toques de coentro e aroma de laranja, estilo belga, esta Witbier é bem refrescante.

A cervejaria Wäls, de Belo Horizonte, preparou uma cerveja para nossa temperatura tropical: a Session Citra com um rótulo bem esperto.

A Schornstein, de Pomerode, apresentou a Blanche de Maison, uma Witbier clássica com coentro, laranja, tangerina e limão siciliano. De cara, arrebatou a medalha de prata de seu genero. Aliás, a Schorstein ganhou ouro com a sua magnifica IPA, já no mercado.

A Morada Cia Etílica, de Curitiba, mostrou a Hop Arábica, unindo o melhor da cerveja e do café.

A Dama Bier, de Piracicaba apresentou a Imperial Coffee IPA, com 9% ABV e adição de café de São Paulo.

A Way Beer, de Curitiba, levou a linha Sour me Not, composta inicialmente por três cervejas com frutas (morango, acerola e graviola).

A Baldhead, de Porto Alegre, fez sucesso com a Kojak IPA.

A Bamberg, de Votorantim, levou barris de  Franconian Raphsody, uma gostosa helles defumada.

A gaúcha Seasons agraciou os amantes de lúpulo com a XXXPA servida em chope. Nosso olhar também foi atraído pelas descoladas camisetas da cervejaria que – parabéns, Leo! – levou ouro pela Cirillo, prata pela Pacific e bronze pela Holy Cow.

Outro estande que nos chamou a atenção foi o da Lake Side, cervejaria que trabalha sem glúten e faz diversos tipos de cerveja. De cara levou o Ouro pela Crazy Rye. Em breve faremos um post só sobre esta cervejaria corajosa e criativa.

A campeã Bodebrown, de Curitiba, lançou um vídeo mostrando tudo o que vai levar para o festival. São 2 mil litros de cerveja em 18 rótulos, sendo que 5 deles envelhecidos em barris por até 18 meses. Assista ao vídeo:

 Destaques

Mais uma delícia que degustamos: a Coruja Labareda, que o talentoso Rafael Rodrigues nos apresentou com sua simpatia característica. Uma cerveja com pimenta, complexa, que traz alegrias aos sentidos e pede outro gole na sequência.

A alegria de beber mais uma vez a maravilhosa Funk IPA, da Cervejaria 2Cabeças, só não é maior que a de encontrar Maira Kimura e Bernardo Couto. Alias, parabéns pelas Medalhas de Bronze recebidas pela  Hi5 e a propria Funk IPA

Uma delícia também os sorvetes, feitos com cerveja é lógico!, da Gelataio de Curitiba.

Enfim, são muitos rótulos diferentes e nunca conseguiriamos provar todos apenas numa noite. O festival prossegue até dia 15 e no próximo post comentaremos sobre seu desfecho e as eleições para a Associação Brasileira das Microcervejarias.

Festival Brasileiro da Cerveja
Data/horário: 12 a 15 de março de 2014 (de 12 a 14 a partir das 19h e no dia 15 a partir das 15h)
Local: Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC)
Mais informações: www.festivaldacerveja.com

Yes, nós temos cervejas!

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fotos: cilmara bedaque

Muitos leitorxs nos perguntam qual é a cerveja boa. A resposta é muito difícil porque existem muitas cervejas sensacionais pelo mundo todo e, além disso, essa opinião envolve preferências e momentos. Sem contar que, enquanto escrevemos este post, mais e mais brejinhas estão sendo inventadas pelos mestres artesanais \o/

Um lugar na Vila Madalena nos chamou a atenção o ano passado porque, além de vender só cervejas artesanais brasileiras, o seu dono – Oliver Buzzo – traz com orgulho essa proposta no slogan do bar: De Bruer – 101 cervejas brasileiras.

Unindo o agradável com o melhor ainda ;) resolvemos conversar com o Oliver bebendo algumas brasileiras que, quando vocês encontrarem, não deixem de experimentar. É uma pequena lista com estilos diferentes de cerveja e que não pretende ser um ranking das melhores. É só a constatação que a artesanal brasileira está em um nível que não tínhamos há três anos.

Lupulinas: Bares especializados em cervejas artesanais normalmente oferecem também cervejas importadas. Seu bar é o único que conhecemos que vende apenas artesanais nacionais e inclusive faz disso um slogan.
Oliver: Essa proposta é única do Brasil, pelo que eu acompanho. Mas acho que esse ano mais um maluco resolve abrir um bar só de nacionais artesanais.

Lupulinas: E por que ninguém mais faz isso?
Oliver: Porque ninguém acreditava que era possível. Falei com muito dono de bar e os caras me falavam “cara, não é possível, o público quer cerveja importada e não existem tantas cervejas artesanais brasileiras boas como as importadas”. Eu abri o De Bruer no final de novembro de 2012 e naquela época era essa a realidade mesmo, havia poucas artesanais brasileiras.

Lupulinas: O que você fazia antes de abrir o bar?
Oliver: Eu era home brewer, mas nunca fui um bom cervejeiro (risos). Mas eu tava no meio da moçada. Eu criei uma webTV  (2011/12) e no meu tempo vago eu gravava em vídeo a atividade da moçada. Aí, porque eu estava no meio cervejeiro, eu saquei que tava muita coisa acontecendo e que viria muita cerveja artesanal brasileira em 2013 e que seria possível o bar viver disso. E foi o que aconteceu. Em meados de 2013 apareceu um monte de cerveja boa e o bar se sustenta apenas com as brasileiras.

Lupulinas: Uma das reclamações que a gente ouve dos produtores e também dos donos de bar (as duas pontas do negócio) é a distribuição precária. Como você percebe esse gargalo?
Oliver: Hoje, em São Paulo, capital, a distribuição está bem organizada. Só. Só existe um lugar no Brasil que você tem acesso às cervejas artesanais, principalmente brasileiras. Nem no Rio tem. Em Curitiba, onde a gente tem os maiores produtores de artesanais brasileiras, não tem uma cena de bares onde você possa tomar cerveja artesanal ou local. Todo mundo que tá distribuindo, tá em São Paulo. Mas é também porque o maior mercado consumidor de cervejas artesanais é aqui. Agora acho que a tendência é se espalhar para o resto do país.

Lupulinas: Nós somos um país enorme e existe essa “obrigação” de distribuir o produto para o Brasil inteiro, como faz a grande indústria. Mas isso meio que contradiz um conceito original da cultura cervejeira artesanal que é “consuma a cerveja local, da sua região”. O que você acha?
Oliver: Concordo. Mas aí conversando com os produtores, você ouve que “não conseguem vender” a cerveja que fabricam no local. Você vê uma cervejaria tipo Bamberg e nota que eles não conseguem vender para a população local, que não tem o hábito de artesanais. Aí a Bamberg manda tudo aqui pra São Paulo. São Paulo compra toda cerveja artesanal de Curitiba, um absurdo. Às vezes falta Bodebrown em Curitiba. E quando chega ao Rio, o preço é exorbitante.

Lupulinas (com o auxilio luxuoso de Pedro Alexandre Sanches): Você disse que em 2013 mudou tudo, mudou muito, como assim?
Oliver: Qual era o maior problema antes para as cervejarias artesanais? Pela legislação, os órgãos do governo não fazem distinção entre o cara que produz 100 mil litros de cerveja e um que produz 100 milhões. Então, para construir uma cervejaria, nossa, cara, você não acredita no nível de exigências que o governo faz. Tem que lidar com vários órgãos de governos nas três instâncias, municipal, estadual e federal. Uma loucura. Leva anos. Então, o que acontece? A produção de cerveja artesanal era um hobby muito caro. Se você olhar a 1ª geração de cervejeiros artesanais brasileiros, são todos “filhinhos de papai”, todos (sem querer desmerecer por isso). Porque o pai bancava, ou então era negócio da família de muitos anos. Custa milhões montar uma cervejaria, por causa do equipamento e da burocracia.
Em 2012 comecei a perceber uma segunda geração, de classe média, que queria entrar nesse negócio de fazer cerveja, mas que não tinha acesso. Esse pessoal, em 2013, encontrou um caminho, que é o cigano: eles alugam espaço ocioso em cervejarias que já existem e se tornam parceiros. Eles desistiram de brigar com os governos a cerca da carga tributária e passaram para esse esquema. Mas a questão burocrática depende também. Tem prefeituras que o cervejeiro conseguiu conversar com o poder local para conseguir incentivos e derrubar barreiras.

E foi assim. Temos assunto para muitos papos ainda e muita cerveja brasileira boa para experimentar. Vamos citar algumas que foram muito bem saboreadas naquela noite:

. Black Rye IPA (Bodebrown, PR)
Uma black IPA feita com malte de centeio tostado e que é um soco forte e seco. Uma preta que não é doce e é aromática. Não é rala, nem densa: o álcool diz “oi”, e os lúpulos, “beleza, fera”. Para beber lentamente. ABV 8,3  IBU 80

. Jan Kubis (Cervejaria DUM, PR)
Lançamento de 2013, uma lager sensacional da cervejaria curitibana DUM. Refrescante, leva muito malte de cubada e lúpulos cítricos. O nome é homenagem a um soldado tcheco que lutou na resistência contra a invasão nazista. ABV 5,3 IBU 52

. Green Cow IPA (Cervejaria Seasons, RS)
Provamos essa excelente IPA direto da torneira, durante o IPAday2013 em Riberão Preto. Agora, engarrafada e com um lindo rótulo fluorescente estampando uma vaca verde, ela continua deliciosa. Recomendamos.  ABV 6,2 IBU 62

. Hoppy Day (Cervejaria Tormenta, PR)
Em 2013 a Cervejaria Tormenta deixou de ser caseira para começar a engarrafar e distribuir. A Hoppy Day é uma Ale levíssima e refrescante (nos lembrou uma session IPA), com profusão de lúpulos cítricos e herbáceos. Passa por dry hopping. Com humor avisam no rótulo: “ATENÇÃO!  Como toda cerveja lupulada, ela deve ser consumida o quanto antes. Lúpulo fresco é sempre mais gostoso!” ABV 6,5 IBU 61

. 1000 IBU (Cervejaria Invicta, SP)
Não é novidade que a Invicta faz cervejas maravilhosas. Para comemorar dois anos de existência, a cervejaria se superou e lançou em 2013 a 1000 IBU, uma imperial IPA que é uma porrada de lúpulo. Surpreendentemente, o amargor da cerveja é bem distribuído e permanente, misturando-se muito bem ao álcool. ABV 8  IBU ? (embora mestres cervejeiros admitam q seja impossível um IBU acima de 100, o nome faz uma provocação a este horizonte infinito de amargor)

. Rauchbier (Cervejaria Bamberg, SP)
Rauchbier é na verdade um estilo de cerveja que, por tradição, leva maltes defumados, daí seu sabor que lembra levemente um bom pedaço de bacon. Esta rauch da Bamberg já ganhou muitos prêmios (inclusive  de segunda melhor rauch do mundo) e pode acompanhar uma feijoada ou um charuto (sério, já fizemos isso). ABV  5,2  IBU 25

. Witte (Cervejaria Wäls, MG)
Uma cerveja nacional de trigo feita à moda belga. De cor amarela, clara e turva, tem um sabor levemente cítrico e picante. Levíssima, é ideal para o verão e para acompanhar peixes e frutos do mar. ABV. 5 IBU 20

Ficou por último neste post, mas não é coisa pra ser deixada pra trás: a cozinha do De Bruer é excelente e faz a companhia perfeita para um bom papo, um lugar gostoso e cervejas com inúmeras possibilidades. Neste dia experimentamos um tapa delicioso e um hamburger de carne suína que fez nosso amigo Pedro Alex mais feliz \o/

DE BRUER

Rua Girassol, 825 – Vila Madalena – SP
Fone: (11) 3812 7031
Horário de funcionamento
Segunda a Quarta das 18:00h à Meia Noite
Quinta a Sábado das 16:00h à 01:00h
Domingo das 16:00h às 23:00h

 

Bier Diversidade

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caminhao

Afinal, como podemos chamar essas cervejas diferentonas aí que vocês gostam? São especiais, premium, gourmet? Essas perguntas sempre acompanham quem gosta de cervejas artesanais. Mas, por mais difícil que seja definir, sabemos o que elas não são: não são gourmet, nem especiais e muito menos premium.

Cervejas artesanais são geralmente produzidas por micro cervejarias, fora do esquema da Grande Indústria. Elas, em sua grande maioria, não usam malte de milho ou arroz nas suas receitas, ao contrário das cervejas “normais” da Grande Indústria. As cervejarias artesanais apostam na variedade de estilos, de receitas milenares a novas misturas, sempre fugindo da padronização da Grande Indústria que só consegue dividir suas garrafas entre louras, ruivas e morenas.

Micro cervejeiros no mundo inteiro tentam encontrar uma definição exata para poderem se organizar e enfrentar no mercado a Grande Indústria. O consenso sobre o que é afinal uma cervejaria artesanal (craft brewery) ainda não foi alcançado. Isso porque as bebidas, os processos de feitura e o tamanho dos negócios variam muito e nem sempre uma regra pode ser estendida a todas às artesanais (algumas belgas excelentes como a Gouden Carolous Classic, por exemplo, levam milho na sua composição).

Nós, Lupulinas, como roqueiras que somos, amamos as artesanais pelo seu espírito de cerveja de garagem, cerveja de raiz, cerveja moleque, independente e underground. Sim, existem artesanais que são produzidas no método champenoise usando rolhas e, por serem muito caras, acabam cultuadas como símbolos de status. Mas existem aquelas como as da Caracole, que conhecemos no interior da Bélgica, baratas (para o padrão europeu) e consumidas por camponeses locais. São fabricadas ali mesmo, numa micro cervejaria de beira de estrada e com rótulos criativos e lisérgicos.

Cerveja Artesanal também é Rock

A garagem e o underground estão completamente entrelaçados na mais recente cultura cervejeira artesanal. Já é praxe lançarem rótulos homenageando bandas como AC/DC, Iron Maiden, Pearl Jam, Sepultura,Raimundos, Ozzy, Wander Wildner, entre muitas nacionais e gringas. Não é raro encontrar um roqueiro entre os apreciadores ou fabricantes de cervejas artesanais, como o baterista da banda Nenhum de nós, Sady Homrich, que assina uma coluna e organiza eventos sobre a cultura cervejeira.

Cerveja Artesanal também é Arte, Literatura e Nerdice, tudo junto.

Não bastasse a Flying Dog ter sido fundada por um astrofísico aventureiro, George Stranaham, a cervejaria homenageou o escritor Hunter Thompson na sua Gonzo, uma Imperial Porter bem preta e forte. Para quem não sabe, Thompson inaugurou um tipo de jornalismo, apelidado de Gonzo, em que a imparcialidade e a objetividade são completamente abandonadas e o autor se mistura à história contada. Ídolo de toda uma geração de jornalistas e escritores, Hunter Thompson conheceu o dono da cervejaria Flying Dog quando se mudou para uma fazenda vizinha à de George, no Colorado. Segundo o site da cervejaria, eles “tornaram-se grandes amigos e conversavam  sobre explosivos, armas avançadas, política, futebol, uísque e cerveja”. Completando a parceria pop-rock-literária, a Flying Dog investe na arte dos rótulos – outra característica das artesanais – e todos eles são assinados, desde 1997, pelo artista gráfico Ralph Steadman.

Cerveja Artesanal também é Cultura Local

Outra boa idéia das artesanais é incorporar alimentos e iguarias locais e/ou sazonais às suas receitas. Aqui no Brasil, isso tem resultado em muitas e agradáveis surpresas. As cervejas paraenses Taperebá Witbier e IPA Cumaru, da Amazon, contém cajá e baru, respectivamente. A Cauim, da Colorado, leva mandioca e a MaracujIPA, da carioca 2Cabeças, usa maracujá na fase do dry-hopping.

Nosso destaque neste quesito vai para a Cacau IPA, feita pela curitibana Bodebrown, do pernambucano Samuca Cavalcanti, um apaixonado pela cultura artesanal cervejeira. Para começar, o logo da cervejaria é um bode, animal que as Lupulinas curtem bastante. Mas não é só isso: a micro cervejaria tem feito algumas de nossas artesanais brasileiras preferidas, entre elas a Perigosa, a Hop Weiss e a Cacau IPA, eleita a melhor India Pale Ale do Brasil durante o IPA Day Brasil de Riberão Preto em 2013 (estivemos lá e provamos da bica). Feita em parceria com a americana Stone Brewing (sim, parcerias entre artesanais também são comuns), a Cacau é escura e densa. A ela é adicionado cacau de Ilhéus em “nibs” (flocos da amêndoa do cacau seca e torrada), mas não tema: os lúpulos cítricos não deixam a cerveja ficar doce ou enjoativa. Pelo contrário, a Cacau IPA é amarga na medida, aveludada e perfeitamente equilibrada.

Estas são algumas das características da cerveja artesanal. A diversidade é a chave contra a padronização. Querer comparar uma pilsen industrializada com uma artesanal é como dizer que uma porção de chicken nuggets equivale a uma galinhada caipira. Preferimos galinhada.