E começou 2016…

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cartel cigano

texto e fotos: Cilmara Bedaque e divulgação

FESTA CIGANA PAULISTA

No mundo cervejeiro produtores que fazem suas receitas alugando fábricas são chamados de ciganos. Os ciganos paulistas se juntaram num grupo auto-denominado Cartel Cigano na brincadeira e vontade de fazer pressão. E pressão e cerveja é boa coisa ;) Dia 16 de janeiro, onze cervejarias nômades se reúnem para mostrar ao publico suas receitas deliciosas ou raras ou exóticas ou queridas ou tudo isso junto.

A idéia é fortalecer a produção e o cenário cervejeiro local. “São Paulo é uma cidade cara e que ainda está desenvolvendo uma identidade cervejeira dentro do cenário nacional e um evento nos moldes do Cartel Cigano tem como objetivo beneficiar todas as pontas: o público que tem a possibilidade de experimentar e conhecer novos rótulos a preços acessíveis e as micro-cervejarias ciganas promovendo a produção regional“, afirma o cervejeiro da Urbana e um dos organizadores do evento, André Cancegliero.

O Cartel Cigano é formado pelas cervejarias Urbana, Júpiter, Lumberjack, Brasiliana, Capitú, Guarubier, Dogma, J.Beer, Landel, Juan Caloto e Suméria. O público poderá degustar mais de 30 rótulos em chopes de 300 ml a partir de R$ 8. Os ingressos que permitem a entrada no evento já estão à venda pela internet e custam R$ 25. Na página do evento  você pode ver quais tipos de chopes serão oferecidos e seus preços.

A ciganagem acontece no Centro Cultural Rio Verde e terá o som jazz fusion da Banda AbandOnada. A água é cortesia e o rango fica por conta do Imbiss – Berlin Street Food e Sanpo Bentô Deli.

Cartel Cigano 

Centro Cultural Rio Verde – rua Belmiro Braga, 181, Vila Madalena

dia 16 de janeiro das 14h às 20h

BRASSAGEM NA RUA

O São Paulo Tap House, um dos maiores bares de cervejarias artesanais brasileiras na torneira, promove neste sábado (9.jan), às 11h30 sua primeira Brassagem aberta. Durante toda a tarde os sócios Marcelo Voldovoz e Eduardo Eloi mostrarão o preparo de uma cerveja artesanal e estarão à disposição dos curiosos clientes para explicar seu processo de produção e tirar dúvidas. Ideal para o verão, eles prepararão uma Witbier com raspas de limão siciliano. O evento marca o início da promoção Chope em Dobro, que oferecerá o “double” de três cervejas escolhidas pela casa às terças e aos domingos, e excepcionalmente neste sábado.

Para acompanhar os variados chopes, a casa serve um cardápio com petiscos, sanduíches, saladas e pratos que se destacam também pelo lado artesanal de seus ingredientes. Destaque para as tábuas de queijos e frios, todos produzidos no Brasil, servidas em dois tamanhos (R$ 39 e R$ 69). O menu também apresenta diversas opções de porções que podem harmonizar muito bem com os diferentes estilos de chope, entre eles, os Mini bolovos (R$ 28), feitos com ovos de codorna envoltos em massa de linguiça calabresa, o trio de Mini Buraco quente (R$ 24) nos sabores ragu de linguiça, ragu de cogumelos e ragu de carne e o Frango a passarinho (R$ 28), acompanhado de dois dips à escolha.

São Paulo Tap House – Rua Girassol, 340 – Vila Madalena – São Paulo

Telefone: 11 3530-6602

Horários: Terça-feira das 18h à 0h, Quarta a Sexta das 18h às 1h, Sábado das 12h à 1h e Domingo das 12h às 22h. Segunda fechado.

WAY BEER SAZONAIS NO EAP

Oito tipos de cervejas da Way Beer estão engatadas no Empório Alto de Pinheiros esperando por sua degustação. Quatro delas são inéditas.

Além das já conhecidas American Pale Ale (APA), Double APA e Die Fizzy (american IPA com lúpulo Galaxy), serão servidas duas versões da Die Fizzy com single hop (uso do mesmo lúpulo tanto para dar amargor quanto para dar aroma para a cerveja) de Citra e Mosaic,você pode experimentar uma Berliner Weisse com dry hopping de Amarillo e Mosaic e uma “saison-IPA” (fermentada com levedura de saison, mas lupulada como uma IPA) que leva apenas Sorachi. Para terminar, a Cider IPA, uma cerveja-sidra, feita com 45% de maçã e lúpulo Motueka.

Empório Alto de Pinheiros – Rua Vupabussu, 305 – Pinheiros – São Paulo

Base Camp: uma cerveja radicalmente deliciosa

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fotos: Cilmara Bedaque

texto Cilmara Bedaque e divulgação

A Mr. Beer, pioneira e maior rede de franquias de cervejas especiais, está trazendo para o Brasil mais uma novidade: três rótulos da cervejaria americana Base Camp.

Localizada em grande polo cervejeiro dos Estados Unidos, em Portland, no Oregon, a Base Camp Brewing é baseada em duas paixões locais: cerveja e aventuras ao ar livre. Fundada em 2012, a Base Camp está sempre inovando em suas receitas com cervejas experimentais para o paladar dos aventureiros. Suas cervejas são envasadas em garrafas e latas de alumínio, perfeitas para manter a bebida fresca. Além de além de ser mais leve para carregar, não quebrar, ser 100% reciclável e gelar mais facilmente.

Esses três rótulos, lançados esta semana, vêm em originais e bonitas garrafas de alumínio de 650 ml. São eles:

- In-Tents IPL
uma India Pale Larger, estilo recém inventado nos EUA para agradar os apreciadores de lúpulos. Com características muito próximas a uma India Pale Ale (IPA) mas com capacidade de destaque ao lúpulo ainda mais potente. Refrescante, equilibrada e suave, o rótulo é o carro chefe da cervejaria. Feita com técnica de dry-hopping, ela é envelhecida em uma mistura de “chips” de carvalho branco e vermelho.
Fica uma delícia com burgers, bacalhau, camarão frito, acarajé e comida japonesa.

- Pilgrimage Saison
é uma viagem pela tradição da escola belga. Refrescante e carbonatada, essa Saison tem adição de lúpulos cultivados em Wilamette Valley acrescentando aromas florais, cítricos e apimentados. A levedura usada é o que torna esta cerveja equilibrada e seu aroma é magnifico, Ideal para acompanhar frutos do mar, ceviche, salmão, atum e queijo de cabra.

- S’More Stout
é uma cerveja no estilo Sweet Stout de caráter suave e refinado, com aromas de chocolate, café, figo e tosta do malte.Uma das sugestões da Base Camp é servi-la com marshmallow flambado no copo. É realmente uma delícia como experimentei na degustação feita no Empório Alto de Pinheiros. Dizem que esta cerveja fica deliciosa com feijoada, churrasco, lombo defumado e ostras.

 

 

Cervejaria Dádiva produz receita campeã de double IPA

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BAZOOKA

Altamente lupulada, de sabor cítrico e com 8,7% de volume alcoólico, a receita vencedora do 6º Concurso Estadual de Cervejeiros ACervA Paulista deste ano surpreendeu em paladar, foi produzida pela Cervejaria Dádiva e já está sendo distribuída no mercado.

Setenta e sete receitas de Double IPA – India Pale Ale, selecionadas meio a 122 inscritas no concurso deste ano, foram julgadas por um júri expressivo de 40 especialistas do setor, consagrando vitória à receita de autoria exclusiva do cervejeiro caseiro Jorge Do Val que ganhou o nome de Bazooka.

Este lote sazonal de double IPA Bazooka foi engarrafado sem processo de pasteurização, ou seja, o produto chega ao mercado em forma de chope e cerveja “vivos”, em alguns dos principais pontos de venda da Cervejaria Dádiva, como Empório Alto dos Pinheiros, Cerveja Artesanal e Let´s Beer, de São Paulo, e Cervejoteca, de Campinas.

“A cerveja ficou surpreendente e conseguiu atingir um equilíbrio entre malte e muito lúpulo, em uma receita com quase 100 IBU’s (unidades de amargor)”, comenta Luiza Lugli Tolosa, sócia-fundadora da Cervejaria Dádiva, que incorporou a receita ao portfolio da cervejaria, ao lado das já consagradas American Amber Ale, Premium Lager, Munich Dunkel e da sazonal Saison Printemps.

 

texto e fotos: divulgação

Mondial de La Bière 2015: o Rio vira a capital mundial da cerveja

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texto:  Cilmara Bedaque

fotos: divulgação

Começa nesta quinta-feira, dia 19 de novembro, e termina só dia 22, no Pier Mauá, na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, o Mondial de La Bière. A maioria das cervejarias artesanais brasileiras está representada no evento, além dos estandes de importadoras com cervejas de todo o mundo. Fundado na França, o Mondial de La Bière acontece também no Canadá e pela terceira vez no Brasil. A feira reúne especialistas, produtoras, importadoras e amantes de cerveja, que terão a oportunidade de conhecer centenas de rótulos.

Muitas novidades e surpresas são prometidas, entre elas…

A CERVEJARIA INVICTA E SUAS PARCEIRAS CIGANAS
Para o Mondial a Invicta, de Ribeirãoi Preto, preparou muitas novidades, entre elas a divulgação da recém conquista da marca, que adquiriu participação em outras quatro cervejarias ciganas: Velhas Virgens, 2Cabeças, Treze e Japas. Com essa sociedade, a Invicta passa a oferecer para o público um leque ainda maior de cervejas artesanais. “Todas as cervejarias estarão no Mondial para proporcionar ao público uma excelente experiência e uma explosão de sabor aos paladares mais exigentes”, explica Rodrigo Silveira, mestre cervejeiro e diretor da Invicta.

Aproximadamente 2.600 litros serão oferecidos no festival. Os destaques ficam por conta da 120, uma Russian Imperial Stout Barrel Aged, da Invicta, versão mais alcoólica da 108, envelhecida em barril de madeira e com adição de café arábica e ameixas; da Wasabiru, das Japas, uma American Pale Ale com adição de wasabi e de outro lançamento, uma IPA de 4 grãos (centeio, aveia, trigo e cevada), da cervejaria Treze que apresentará também a grande aposta, uma saison com alma cachaceira. Com adição de caldo de cana e feita em colaboração com a cervejaria holandesa De Molen. Maturada com Cabreúva e Sassafras, que são madeiras tradicionalmente usadas no envelhecimento de cachaça.

A Invicta participará com seus outros nove rótulos. Além dessas, a Velha Virgens promete agitar o festival com a Indie Man, uma IPA, a Whitie Dog, uma Wit Bier, a Mr. Brownie, uma brown ale e a Beijos de Corpo, uma fruit beer sensacional. Vale destacar que os rótulos e a marca passaram por uma modernização que será vista em primeira mão entre os dias 19 e 22.

A 2Cabeças, outra grande parceira da Invicta, levará quatro, dos seus cinco rótulos para o Mondial: a Maracujipa, Funk IPA, Saison Caramba! e Rio de Colônia.

BODEBROWN CHEGA AO MONDIAL DE LA BIÈRE COM 26 RÓTULOS 
A Bodebrown desembarca no Rio de Janeiro esta semana para participar do Mondial de La Bière repleta de boas notícias para os amantes das cervejas especiais. A premiada fábrica apresenta no evento nada menos do que 26 rótulos. Entre os destaques, estão uma série de três variantes da Perigosa, primeira Imperial IPA produzida no Brasil, que comemora cinco anos de lançamento. Para celebrar, três tipos serão apresentados.
Entre elas, uma Double Perigosa Oak Barrel Aged, envelhecida em tonéis de carvalho, com nada menos do que 18 graus de graduação alcoólica. As outras são a Perigosa IPA (com 9,2 graus), versão inicial, e a Perigosa Oak Barrel Aged, que também passou por madeira, mas conserva mesma graduação.

Outra criação recém saída da fábrica é a Victoria´s Secret IPA, produzida com o lúpulo australiano da cidade de Victoria, que leva este nome sugestivo. É uma American IPA, na versão original e terá uma variante que passou por barrica de vinho Chardonnay. Também integram o time de cervejas duas Saison, uma com cereja e outra com Cupuaçu, uma Russiam Imperial Stout, a Atomga Cherry, e a Kuit-Koyt Bier, ao estilo holandês. A Atomga é uma criação ao estilo Russian Imperial Stout, cuja receita foi elaborada em parceria com os cervejeiros norte-americanos Chris Kirk e Joyce Tiller, conhecidos pelo trabalho na Great Divide – de onde saíram para outras empreitadas. Seu nome foi inspirada numa banda de rock.

Grande novidade dos últimos tempos da Bodebrown, as cervejas envelhecidas em madeira aportam no Mondial em 12 fórmulas. Destacam-se neste segmento: Tripel Montfort Chardonnay Barrel Aged, Victoria´s Secret Au Chardonnay Barrel Aged, Blend (65% Tripel Montfort Chardonnay, 25% 4 blés Amburana e 10% Double Perigosa), Atomga Russiam Imperial Stout Amburana Cachaça Barrel Aged e Hair of the Bode American Oak Barrel Aged.

Cervejas premiadas no próprio Mondial foram escaladas, como a Stone / Bodebrown Cacau IPA (levou medalha de ouro em 2013) e a Montfort Rye IPA (platina no ano passado) completam o time.

O PETIT PUB COM SUAS NOVIDADES IMPORTADAS
As cervejas já desembarcaram no Rio de Janeiro, são mais de 30 rótulos que aguardam pela sua avaliação. Entre eles:
CERVEJARIA DUNHAM (CANADÁ)
- SAISON RUSTIQUE 6%
- CYCLOPE BÊTA IPA 5,7%
- SAISON RÉSERVE 6,5%

ODELL BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- ODELL IPA 7%
- MYRCENARY 9,3%

TERRAPIN BEER (ESTADOS UNIDOS)
- HOPSECUTIONER IPA 7%
- HI-5 IPA 5,9%
- RECREATIONALE 4,7%
- RYE PALE ALE 5,5%
- KRUNKLES DOWN UNDER 6,5%

AVERY BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- IPA 6,5%
- WHITE RASCAL 5,6%

CIGAR CITY BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- JAI ALAI 7,5%
- MADURO 5,5%

THISTED BRYGHUS (DINAMARCA)
- LIMFJORDS PORTER 7,9%
- SEATTLE COFFEE STOUT 6,5%

DOGFISH HEAD (ESTADOS UNIDOS) ver post Lupulinas
- 60 MINUTE IPA 6%
- 90 MINUTE IPA 9%
- NAMASTE 4,8%
- FESTINA PECHE 9%

BRASSEURS DU MONDE (CANADÁ)
- INFUSÉE 5,4%
- SAISON TRADITION 5,2%
- BIG BEN PORTER 5,5%
- INTERDITE 90 6,5%
- TRINQUEUR 9%

LAGUNITAS BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- LAGUNITAS IPA 6,2%
- LAGUNITAS MAXIMUS ALE 8,2 %
- LAGUNITAS PILS 6% 2

STONE BREWING (ESTADOS UNIDOS)
- ARROGANT BASTARD ALE 7,2%
- SMOKED PORTER 5,9%
- CALI-BELGIQUE IPA 6,9%

DITRIGUIS™ É O NOVO RÓTULO DA BRASSARIA AMPOLIS
Com apenas dois anos de vida, a Brassaria Ampolis, cervejaria fundada pelo filho do Mussum – Sandro Gomes – em homenagem ao pai, comemora o status de cervejaria artesanal carioca de maior volume no país com mais de 1.300.000 garrafas vendidas em 24 meses e cerca de 2.000 pontos de venda por todo o Brasil.

Após o sucesso da sua cerveja de estréia, a Biritis™ (Vienna Lager) e de sua sucessora Cacildis™ (Premium Lager), será lançada durante o Mondial, uma Witbier (cerveja de trigo belga) cujo nome não poderia ser outro:
Ditriguis™
Trata-se de uma witbier com personalidade, levando zest de laranja e pimenta-da-jamaica em sua receita, extremamente saborosa e refrescante especialmente durante os meses de verão que se aproximam.

CERVEJARIA THEREZOPOLIS LANÇA NOVO RÓTULO
A cerveja Therezópolis lança mais um rótulo durante o Mondial de La Bière: a Therezópolis Copper. Uma cerveja do estilo American Pale Ale, com 5.2% de teor alcoólico e coloração acobreada.

De acordo com o diretor da Cerveja Therezópolis, Mozart Rodrigues, o oitavo rótulo da marca, chega para completar a linha com o estilo de origem britânica Pale Ale, com toda a refrescância dos lúpulos americanos. “Acreditamos que é possível crescer, mantendo a qualidade dos produtos. Atualmente produzimos mais de um milhão de litros por mês.”

A Therezópolis também vai contar com a Kombi Beer Truck, que ficará posicionada no meio do estande. Equipada com quatro chopeiras duplas, a Kombi tem capacidade para armazenar 10 barris de chopp ao longo de sua extensão. O stand ainda vai contar com um mock up da garrafa nova e prateleiras para exposição dos gifts box da linha Therezópolis, além de outros souvenirs.

GRUPO PETROPOLIS PARTICIPA PELA PRIMEIRA VEZ DO MONDIAL
Acompanhando a ascensão do mercado de cervejas especiais no Brasil, o Grupo Petrópolis, maior cervejaria com capital 100% nacional, participa pela primeira vez do Mondial de La Bière levando à feira onze variedades de cervejas especiais de suas tradicionais marcas Black Princess, Petra e Weltenburger Kloster.

Entre seus rótulos especiais, a Black Princess, cerveja de 1882 e que era a preferida da nobreza brasileira nos tempos do Império e a Petra, feita com ingredientes selecionados seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Já a Weltenburger Kloster é a cerveja de mosteiro mais antiga do mundo (fabricada desde 1050) e da qual a Petrópolis é a única do mundo a ter o direito de produção fora do monastério na Alemanha. Uma das variedades da família, a Weltenburger Kloster Barock Dunkel, foi tricampeã – em 2004, 2008, e 2012 – da World Beer Cup, a Copa do Mundo das cervejas.

A participação do Grupo Petrópolis contará com duas presenças ilustres: filho de cervejeiros e profundo conhecedor de todo processo produtivo da cerveja, Hermann Goß, atual Diretor Geral da Klosterbrauerei Weltenburg, e Leonhard Resch, um dos mestres-cervejeiros à frente da produção da Weltenburger Kloster, na Alemanha. Ambos estarão presentes para receber os convidados, apresentando as cervejas durante o evento, conversando sobre processos de fabricação e o desenvolvimento da marca no Brasil.

Todas as cervejas especiais do Grupo Petrópolis são produzidas na fábrica de Teresópolis e distribuídas para diversas regiões onde a empresa atua. Considerada um centro de produção especializado, a unidade é uma das mais modernas e aptas à fabricação de cervejas diferenciadas, com receitas que necessitam de até 30 dias de maturação antes do envase e distribuição.

Serviço:
Mondial de La Bière Rio 2015
Data: 19 a 22 de novembro
Horário: De quinta a domingo, das 14h às 23h.
Local: Pier Mauá | Av. Rodrigues Alves, n° 10, Saúde, Rio de Janeiro.
Ingressos: preços a partir de R$ 30.
Venda online: http://tinyurl.com/pnxumev
Pontos de venda: http://tinyurl.com/o9fhvhx
Mais informações: www.mondialdelabiererio.com.br

Vamos repensar a cerveja? Mais uma boa idéia dos cabeçudos da 2cabeças

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2cabeças e 3cariocas.Ttá faltando 1 carioca...

texto: Bernardo Couto & Cilmara Bedaque

fotos: peguei no blog da 2cabeças ;)

A Cervejaria 2cabeças já é conhecida pelos leitores deste blog pelas boas cervejas que faz e também pelo seu bom humor e atitude. Para provar o que falo, olha a idéia que Maíra Kimura e Bernardo Couto, cervejeiros da 2cabeças, tiveram: o Repense Cerveja! Hummm… Interessante… Mas o que é isso?

Há um mês a 2cabeças caiu na estrada durante duas semanas para testar novas receitas em parceria com vários amigos da região Sudeste. São cinco estilos diferentes, que serão lançados no Festival Repense Cerveja, que acontecerá no próximo dia 26 no Rio de Janeiro e dia 3 de Outubro em São Paulo.

A primeira cerveja produzida nessa caravana foi uma potente American Wheat Wine com a 3cariocas. Ela terá 10% de álcool e 83 IBUs, com maltes de cevada e trigo, e mais flocos de trigo. Ainda leva doses generosas de Columbus, Citra e Amarillo para aroma. Uma cerveja especial de trigo? Pela nossa legislação, não, pois ela tem mais de 25% de trigo, o que tira essa delícia da categoria especial. Então ela se chamará #SQN, aquela hashtag de ironia que significa “só que não”.

Depois os cervejeiros da 2cabeças foram rumo a Belo Horizonte. Em Contagem produziram a Gol da Alemanha, uma German IPA com 7,1% e 71 IBUs, com sete ingredientes alemães e água brasileira. Os lúpulos Smaradg e Mandarina Bavária dominam o aroma da cerveja, adicionados na fervura e no dry hopping. Desnecessária qualquer explicação sobre as quantias usadas. Pura coincidência essas repetições de 7 e 1 /o\

Dois dias depois, era hora de produzir com a Capa Preta e a Koala San Brew, ambas de Nova Lima, ainda em Minas Gerais. A cerveja escolhida foi uma Sour Ale com Mirtilo. Com 6% de álcool, ela foi produzida com fermento saison e lactobacilos, trazendo acidez e complexidade para a cerveja.

Dali, os cervejeiros pegaram a estrada rumo a São Paulo. Na Cervejaria Nacional, surgiu uma California Common defumada. O estilo híbrido é feito com fermento lager, mas em temperatura de fermentação mais alta, típica de uma ale. Nos maltes, foram usados pilsen, caramelo e 15% defumado, dando um toque diferente para esta cerveja. O lúpulo Nothern Brewer completa a lista de ingredientes desta cerveja que terá 4,8% de álcool e 38 IBUs.

A última parada foi em Penedo, Rio de Janeiro, para a produção de uma Brown Ale em parceria com a Penedon. Ela ficou com 6,1% de álcool e 35 IBUs. A coloração é marrom escuro, com maltes escolhidos para ressaltar aromas de nozes e chocolate ao leite.

Agora, todas essas cervejas estão em fase de maturação e vão estrear nos Festivais Repense Cerveja. No Rio, no próximo dia 26, o evento acontece na Casa da Glória, com ingressos disponíveis na Bilheteria Digital, no segundo e último lote a R$ 135,00. Em SP, no dia 3 de outubro, o festival acontece dentro do Butantan Food Park, com entrada franca. Além das cervejas, barracas de comidinhas e a nova linha de camisetas dos cabeçudos.

Casa da Glória – Ladeira da Glória, 98, Glória.
Dia: 26 de setembro
Horário: 14h às 20h
Ingressos: Bilheteria Digital

Butantan Food Park: Rua Agostinho Cantu, 47 – Butantã
Dia: 3 de outubro
Horário: 11h às 22h
Além das cinco colaborativas inéditas estarão por lá as convidadas 3Cariocas, Capa Preta, Koala San Brew, Penedon, Aeon e Cervejaria Nacional.
As cervejas serão pagas em suas barracas.

E a 2cabeças ainda avisa que todo o festival será documentado em tempo real no site 2cabecas , Instagram e Feice . Prometem também entrar ao vivo no Periscope da 2cabeças. A largada vai ser dada no Twitter

Se quiserem ler um diário da produção das colaborativas acessem o blog da 2cabeças

Se joguem!

P.S.: lista das cervejas do Repense Cerveja
- Gol da Alemanha (Aeon Cervejaria + 2cabeças)
- Fogo de Palha (Cervejaria Nacional + 2cabeças)
- Debrownismo (Penedon + 2cabeças)
- #SQN (3cariocas + 2cabeças)
- Lactobluicilos (Koala San Brew + Capa Preta + 2cabeças)
- Capa Preta ESB
- Koala San Brew Bad MotorFinger (Imperial porter envelhecida em carvalho)
- 3cariocas Session IPA Nema
- 3cariocas Saison du Leblon
- Mula (American IPA)
- Mangifera IPA – Penedon Helles
- Penedon Bauréti
- Penedon Serra da Índia – Maracujipa
- Hi5
- Rio de Colônia
- Funk IPA

Comidas Confirmadas (RJ)
- Du Jour
- Project Burger
- DoBacon
- Big Head

Os inquestionáveis novos rótulos da Cervejaria Dogma ;)

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texto: Cilmara Bedaque e divulgação

fotos: Cilmara Bedaque e divulgação

Já falamos aqui no Lupulinas sobre a nova Cervejaria Dogma que nos chamou a atenção pela união de três micro-cervejarias bem conceituadas no meio cervejeiro brasileiro. Continuando seu plano de lançamentos, a Dogma apresentou duas novas colaborativas com a cervejaria californiana Modern Times. São a Modern Dogma, uma Imperial Mocha Porter (com 9% de graduação alcoólica e 40 de IBU) e a Panopticon Times, uma Belgian Saison (com 5,6% de ABV e índice de amargor de 23). Mais duas cervejas pra firmar o nome da Dogma como uma das melhores cervejarias do Brasil.

MODERN DOGMA
Estilo: Imperial Mocha Porter
ABV: 9%
IBU: 40
Formato: 310ml
Copo ideal: Snifter, Iso ou Bordeaux
Preço sugerido: R$26 nos pontos de venda
Harmonização: Queijos Azuis, Queijos de Fungo Branco, Frutas Vermelhas, Nozes Pecan, Chocolate Amargo e Sobremesas à base de Chocolate.
Assim como a Dogma, a californiana Modern Times é uma cervejaria relativamente nova e que está conquistando não só o público como também os críticos pela qualidade de sua cerveja. Para fazer estas duas colaborativas, os americanos Jacob McKean (Mestre-Cervejeiro da Modern Times) e Amy Kroone (responsável pelos cafés da marca), passaram o mês de agosto no Brasil conhecendo nossa cultura e visitando fazendas de café, guiados pelo conhecimento na área de Bruno Moreno da Dogma. Na apresentação da cerveja aos jornalistas, a Dogma nos serviu um café feito com os mesmos grãos usados na cerveja(o mineiro Mundo Novo). Garanto a vocês que foi um dos melhores cafés da minha vida e essa impressão se confirmou quando experimentamos a Modern Dogma.

PANOPTICON TIMES
Estilo: Belgian Saison
ABV: 5,6%
IBU: 23
Formato: 310ml
Copo ideal: Snifter, Iso ou Bordeaux
Preço sugerido: R$22 nos pontos de venda
Harmonização: Queijos Gouda, Brie e Camembert, Saladas, Peixes, Frutos do Mar, Massas e Risotos com sabores delicados.
Panóptico é um modelo de prisão desenhado por Jeremy Benthan para que apenas um único homem pudesse observar todos os prisioneiros, sem que eles soubessem que estavam sendo observados.
“Esse modelo foi expandido para a sociedade e muitos hoje acreditam que vivemos sendo observados, em uma sociedade do espetáculo, onde quando não somos observados por câmeras e mecanismos de controle expomos nossa privacidade em redes sociais”, comenta Bruno Moreno, um dos sócios-proprietários da Dogma. Se você ampliar o rótulo pode ver no panóptico homens e mulheres presos com seus celulares e tabletes.
Uma Belgian Saison foi elaborada, refrescante, frutada e complexa. Na receita o Cajá-Manga e um Dry-Hopping generoso do lúpulo americano Equinox, para acentuar ainda mais o cítrico e tropical dessa cerveja que visa desligar nossa sociedade desse controle e religar ao que realmente importa.
P.S.: O Lupulinas lamenta ter perdido quase todo material captado na entrevista /o\ e agradece os textos e fotos de divulgação da Raphael BeerPress

Porter: o estilo das docas

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texto: Cilmara Bedaque

fotos: Cilmara Bedaque e divulgação

Embora nosso inverno não tenha a potência de um inverno europeu, nos meses mais frios do ano é sempre salutar mudar o estilo da cerveja que bebemos não só pra acompanhar melhor o que comemos, mas também para nos aquecer e oferecer novos horizontes a nossa cultura cervejeira.

Normalmente as cervejas mais escuras cumprem este papel, mas dentro desta classificação por cor existem muitos estilos e hoje vamos falar da Porter, um clássico no mundo cervejeiro. Sua história é curiosa já que é um estilo que nasceu em 1700, na Inglaterra e era uma mistura de três outras cervejas: a Old Ale, Pale Ale e Mild Ale. Quando misturadas no copo ela levava o nome de Entire (inteira) e logo fez a fama entre os trabalhadores das docas. Sim, porque além de esquentar, graças à sua graduação alcoólica, ela era cremosa e valia como uma refeição.

Na segunda metade do século XVIII, Arthur Guinness levou a Porter para a Irlanda, mudou sua receita introduzindo malte tostado e ácido carbônico e lançou a famosa garrafinha preta que, até hoje, é marca conhecida e consumida em todo o mundo. Com a subdivisão de estilos e tipos, hoje a Guinness é uma Dry Stout.

E aí começam as confusões entre os estilos Stout e Porter. As diferenças são motivo de debates e discussões no meio cervejeiro, mas de maneira geral, podemos dizer que as Porters têm uma cor que vai do marrom escuro ao preto, são cremosas, e com malte tostado ou torrado. As Stouts começaram sendo um subestilo das Porters, mas foi reinventada ganhando várias características e nomes como Dry, Imperial, Oatmeal e muitos mais. A maior presença do malte torrado e maior graduação alcoólica nas Stouts e um pouco de caramelo nas Porters pode ser também outra diferença entre elas.

Mas voltemos à história.
No inicio do século XIX, o estilo foi praticamente extinto, mas aí começam as lendas da cultura cervejeira. Dizem que os czares russos pediram uma encomenda de Stout mais alcoólica e encorpada para os ingleses e aí nasceu o estilo Imperial Stout que hoje é conhecido como Russian Imperial Stout. Lenda ou não o que importa é que, recentemente, nos anos 80 do século XX, os micro cervejeiros americanos, como forma de homenagear a historia, começaram a resgatar a receita da Entire e as Porters voltaram à mesa dos bares em muitos sub-estilos e conquistando paladares que não são restritos à classe dos trabalhadores dos portos como em sua origem.

Hoje na receita da Porter é usado malte torrado, café, chocolate e, em alguns estilos, muito lúpulo. Esses ingredientes resultam numa graduação alcoólica que pode chegar a até 12% o que contribui bastante para o efeito forninho que ela provoca em nossos corações e mentes.

Cervejaria Dogma: Nasce Uma Estrela

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texto: Cilmara Bedaque
fotos: Fernando Satt Fotografia, Leo Satt  e Cilmara Bedaque

O título não é exagero. O Lupulinas fica feliz quando boas idéias se realizam com amor e competência. Muitos de vocês já conhecem daqui do blog, do Instagram ou do Twitter rótulos como Cafuza, Hop Lover, Touro Sentado, Hamurabi, Branca de Brett e Condessa d’Augusta. São todas excelentes cervejas que o Lupulinas indica com alegria. Essas cervejas eram feitas por três amigos que tinham três cervejarias: Bruno Moreno (Serra de Três Pontas), Luciano Silva (Noturna) e Leonardo Satt (Prima Satt). Eles se ajudavam nas receitas, na produção, na logística de distribuição e etc. Os rótulos de cada uma eram Cafuza, Hop Lover, Loucura de Baco, Touro Sentado e Branca de Brett na Serra de Três Pontas; Green Lover, Loucura de
Baco, Neblina e Condessa d’Augusta na Noturna e Cafuza e Hamurabi na Prima Satt. Pois então vamos agradecer os serviços prestados por elas e festejar o nascimento da Cervejaria Dogma.

Sim. Eles resolveram ser uma só cervejaria e ontem no Empório Alto de Pinheiros (EAP) foi lançada a Dogma e seus dois primeiros rótulos. São eles:

THE WALLACE
Estilo: Wee Heavy
ABV: 8%
IBU: 25

William Wallace liderou os escoceses contra os ingleses, abrindo caminho para que Robert The Bruce estabelecesse a independência escocesa. A The Wallace é uma Strong Scotch Ale (Wee Heavy), com aromas de caramelo e frutas secas, de sabor adocicado, corpo alto e fermentada com fermento tradicional escocês, resultando assim em uma cerveja agradável e complexa.

ORFEU NEGRO
Estilo: Russian Imperial Stout
ABV: 12%
IBU: 60
A peça Orfeu Negro da Conceição retrata um dos pilares do pensamento de Vinícius de Moraes: o amor absoluto. Com aromas de café, chocolate, caramelo e frutas secas, além de notas de baunilha apoiados em um corpo denso e aveludado, ela é como uma Russian Imperial Stout deve ser.

As duas cervejas são inesquecíveis mostrando que os caras não estão para brincadeira. O Lupulinas bateu um papo com eles, fez perguntas e gostou das respostas e intenções.

Lupulinas – Suas antigas cervejarias já atuavam juntas na distribuição e mesmo na criação de alguns rótulos. Por que agora a criação da Dogma?
Cervejaria Dogma – A criação da Dogma foi feita para diminuir um pouco a confusão que havia entre as marcas e para conseguirmos focar nossas energias em uma única marca e não dissipar em três marcas diferentes. Nós decidimos isso para tentar formar uma marca mais forte e com mais identidade e também, claro, juntar a força criativas das três cervejarias anteriores.

Lupulinas – Vocês optaram por deixar alguns rótulos antigos no mercado. Quais são as eles e qual o motivo deles serem escolhidos?
Cervejaria Dogma – Está tudo muito recente ainda, a princípio vamos manter Cafuza, Hop Lover e Green Dream. A idéia é manter o produto mais forte de cada marca, mas não tem nada completamente decidido sobre os outros rótulos, vamos sentir o mercado e ver o que achamos que vale a pena continuar ou não!

Lupulinas – A The Wallace e a Orfeu Negro que tive o prazer de experimentar na torneira são as novidades da Dogma. Falem um pouco de cada cerveja e por que a escolha destes estilos.
Cervejaria Dogma – A idéia era lançar duas boas cervejas para o inverno e que pudessem marcar a nova marca, por isso escolhemos duas receitas que são muito complexas e interessantes para ser o nosso cartão de visita. A The Wallace é uma Wee Heavy com uma ótima caramelização tanto dos maltes quanto da fervura e traços de fermento bem presentes que trazem grande complexidade para a cerveja. A Orfeu é uma Russian Imperial Stout muito robusta, corpo aveludado e muito complexa com aromas de chocolate, café, baunilha e ótimo perfil de fermentação.

Lupulinas – As micro cervejarias estão buscando junto ao governo federal um reconhecimento à sua importância como geradora de renda e trabalho locais e também uma escala no imposto a ser pago. Qual a posição da Dogma neste assunto?
Cervejaria Dogma – Acreditamos que precisamos mostrar para o governo duas coisas, primeiro que queremos aumentar o consumo responsável da bebida, sempre focados no beba menos beba melhor. E o que é tão importante quanto é que podemos ser produtivamente menos eficientes, mas somos socialmente mais eficientes. Geramos empregos em pequenas cidades e grandes cidades. Sempre queremos disseminar cultura em nossos produtos e o mais importante, geramos aproximadamente um emprego a cada 20.000 litros produzidos, enquanto a grande indústria gera um emprego a cada quase um milhão de litros produzidos. Ou seja, se aumentarmos a nossa fatia de mercado podemos gerar muito mais empregos diretos que a grande indústria da cerveja.
Apoiamos totalmente a Abracerva (Associação Brasileira da Cerveja Artesanal) e a Apacerva (Associação Paulista de Cerveja Artesanal), tanto que no lançamento doamos um barril para que o valor fosse doado para essas instituições. O único meio de conseguir que o setor sobreviva é a redução dos tributos para que consigamos preço para expandir nosso público, que hoje, infelizmente, é restrito.

Lupulinas – Pois é: a questão do preço para o consumidor. É inegável a qualidade de suas cervejas, mas também é dura a realidade do alto preço que é cobrado ao consumidor.
Cervejaria Dogma – Mais inegável é que a carga tributária sobre o setor hoje é gigantesca. Nossos produtos são caros porque usamos ótimos insumos e produzimos em ótimas cervejarias e isso tem um custo. Mas o chamado custo Brasil é o maior de todos, logística e energia estão cada vez mais caras, mas o principal é a tributação. Hoje no Brasil quanto melhor seu produto, mais imposto você paga, pois se você tem um custo maior seu imposto aumenta, pois ele é um percentual do faturamento. Cada um real a mais que colocamos de insumos tem que ser multiplicado por 1,5 devido a carga tributária elevada. Hoje em uma garrafa nossa que o consumidor paga R$24,00 – por exemplo – R$1,00 é nossa margem aproximadamente, mas se juntar os impostos de toda a cadeia nessa garrafa R$7,00 foram para o Governo.

Lupulinas – Sei que vocês começaram a fazer cerveja juntos, na panela, e isto criou e fortaleceu a amizade. Como donos de uma única micro cervejaria existe função determinada para cada um?
Cervejaria Dogma – A criação de produtos é feita pelos três, mas tentamos dividir as tarefas. O Leo tem mais foco em vendas, o Bruno na comunicação e o Luciano nas operações diárias da empresa.

Lupulinas – Onde vocês produzem seus rótulos?
Cervejaria Dogma – Nossos rótulos são feitos pela Agência Form e as ilustrações são do estúdio Alkemist.

Lupulinas – Quais são os planos da Dogma ainda para este ano e para 2016?
Cervejaria Dogma – Temos muitos planos, vamos lançar mais dois rótulos e temos um projeto no Social Beers atualmente, uma Black Saison com açaí em colaboração com a Stillwater dos EUA. Mas o foco principal agora é colocar nossos produtos já existentes gradualmente na Dogma!

É isso daí. O Lupulinas deseja boa sorte para a Cervejaria Dogma e que todos possamos experimentar e curtir todas novidades que vêm pela frente!

Cervejas Pra Aquecer o Inverno

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texto e fotos: Cilmara Bedaque

 

O inverno pede cervejas mais encorpadas, ricas em malte e com teor alcoólico mais elevado. Essas cervejas geralmente são escuras, mas não obrigatoriamente. Além de nos aquecer ao bebermos, elas também acompanham muito bem refeições mais gordurosas como assados e molhos mais substanciosos.

A presença do malte e o quanto ou a maneira como foi tostado dão uma coloração ruiva lembrando caramelo, marrom que remete à bala toffee e defumados e a totalmente negra que sugere café e chocolate aos nossos sentidos. Não precisam estar muito geladas para que não percamos a delícia que é bebê-las.

Temos pelo mundo inteiro – e aqui no Brasil – maravilhosos exemplos dessas cervejas que podem ser quanto ao estilo bem variadas. Por exemplo, Bock, Weizenbock, Dubbel, Tripel, Strong Dark Ale, Stout, Barney Wine, Old Ale, Porter, IPA, Russian Imperial Porter e etc. Se vier escrita a palavra Imperial antes de alguns destes estilos, saiba que é potencializada a receita da cerveja com maior teor alcoólico e, em alguns casos, com adição de maior quantidade de lúpulo.

Poderia ficar horas escrevendo sobre maravilhosas cervejas, novas e antigas, mas vou preferir recomendar minhas preferidas das que temos nos super-mercados. Isso pensando na comodidade e também no preço mais acessível. Comecemos pelas Baden Baden, de Campos do Jordão (SP) que hoje estão incorporadas ao catalogo da cervejaria japonesa Kirin. Muito boas as Chocolate, Stout e Bock. Da Cervejaria Colorado, temos a especialíssima Vixnu, uma Imperial Double IPA com teor alcoólico de 9,5%; a Demoiselle, uma Porter que leva adição de café; a Indica com rapadura em sua receita e a sazonal Ithaca, Imperial Stout que leva rapadura queimada. Todas estas cervejas, além de acompanhar refeições mais gordurosas (de assado a feijoada), ficam ótimas também com queijos de massa dura (Grana Padano, Parmesão) ou os chamados azuis (Gorgonzola e Roquefort).

Nas gôndolas dos supermercados também encontramos as brasileiras Way Cream Porter e Avelã Porter, as Bamberg Rauchbier e Bambergerator, as Eisenbahn Strong Golden Ale, Weizenbock e Dunkel, a Schornstein Imperial Stout, as Wälls Tripel e Petroleum e a Amazon Stout Açai. Todas excelentes.

Vindas de fora e encontradas também nos super-mercados, recomendo as belgas Delirium Tremens (a conhecida marca do elefante rosa), St Feullien Tripel, a trapista Chimay Blue, Carolus Tripel, St Bernardus Tripel, Maredsous 10 , Tripel Karmeliet, La Chouffe e Duvel. Da cervejaria americana Brooklyn, no inverno podemos nos deliciar com a Brown Ale e mesmo com a East Indian Pale Ale (IPA). Dos ingleses, mestres e inventores dos estilos Porter e Stout, encontramos a Harviestoun Old Engine Oil, uma Robust Porter muito boa e a Robinsons Old Tom com chocolate. Das alemãs, gosto da Erdinger Pikantus e a Franziskaner Hefe-Weissbier Dunkel.

Se você quiser gastar mais numa data especial a opção é ir à loja de cervejas artesanais da sua cidade. Aí esta lista aumenta bastante, mas posso, em linhas gerais, dar destaque para as nacionais Tupiniquim Dubbel, Bodebrown Perigosa Imperial IPA, Dum Petroleum, 3 Lobos Bravo, Anner Bier Maria Degolada e as importadas Dieu du Ciel! Aphrodisiaque, Rogue Hazelnut Brown Nectar, Flying Dog Gonzo, a trapista Rochefort 10, De Molen Hamer & Sikkel, Ballast Point Porter e outras tantas.

O que vale é que no inverno você pode sair da mesmice de queijos e vinhos e se jogar no mundo da cerveja de qualidade. Esqueça as imagens de cervejas geladas e praias por uma temporada. Mude sua cabeça e veja cervejas de chapéu e cachecol.

As novidades da Cervejaria Brooklyn aqui no Brasil

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texto e fotos de Cilmara Bedaque

Ontem o clima foi super descontraído no lançamento de dois novos rótulos da cervejaria americana Brooklyn lá no Empório Alto de Pinheiros. Feliz por estar saindo de uma bela gripe e contente de encontrar meus amigos blogueiros de cervejas artesanais, ainda fui surpreendida pelas novidades.

Primeiro, a linha completa da Brooklyn com todos os rótulos importados pela Beermaniacs e mais dois lançamentos sensacionais:
1) da série Brooklyn Quartely Experiment: Brooklyn K is for Kriek (somente garrafa 750ml) e
2) da série Brewmaster’s Reserve: Brooklyn Quadraceraptops (somente chope).
Para comemorar, eles bolaram a Tap Takeover Brooklyn Brewery no EAP que, em bom português quer dizer que você pode, a partir de hoje e durante uma semana, experimentar uma tábua com seis rótulos da Brooklyn em copos de 180ml e depois, se quiser, escolher uma e se deliciar com a boa cerveja na torneira (chope) bem fresca e deliciosa.
Os rótulos escolhidos para esta degustação são:
- Vienna Lager – uma receita clássica, a primeira feita pela cervejaria em 1988 e terceirizada em sua produção até hoje, é a mais vendida da Brooklyn nos Estados Unidos o que se traduz em quase 40 milhões de litros anuais!
- East IPA – a mais vendida no Brasil e uma das primeiras receitas do mestre-cervejeiro da Brooklyn, o simpático Garrett Oliver. É uma IPA com características mais para a escola inglesa do que para a lupuladíssima escola americana.
- Brown Ale – receita anterior à entrada de Garrett na Brooklyn, equilibradíssima que não pende nem tanto ao café nem tanto ao chocolate.
- Sorachi Ace – uma clássica Saison, feira com o lúpulo de origem japonesa, o Sorachi, bem seca e não filtrada. Na refermentação na própria garrafa é acrescentado levedo de champagne o que a transforma numa verdadeira festa em nossa boca.
- Weizenhammer – uma cerveja de trigo que ganhou 87 pontos na BeerAdvocate, a bíblia de notas da cerveja artesanal.
- Quadraceraptors – lançamento aqui no Brasil, é uma Strong Dark Abbey Ale, complexa e, apesar de bem alcoólica, sem nenhum traço de álcool em nossa boca. É da linha que a Brooklyn classifica como Brewmaster’s Reserve, um pequeno lote experimental de uma receita feita só uma vez e destinada aos bares e paladares mais conhecedores do assunto. Garantimos que este seu nome dinossáurico não é à toa. É simpático, mas é uma fera! Uma delícia que deve ser experimentada com cuidado.

Bebemos também a especialíssima A Brooklyn K is for Kriek, inspirada nas cervejas belgas maturadas com cerejas em barris de carvalho, baseada na Local 2, “adicionando mel de flores silvestres, raspas de cascas de laranja, melado de açúcar escuro e cerejas secas Montmorency de Michigan. Após a maturação em barril de carvalho por seis meses, um líquido vermelho vibrante, com intenso aroma das frutas e amadeirado do carvalho surge, portando 10% de álcool. Parece bom, certo? Fica melhor. A cerveja é refermentada mais uma vez na garrafa com fermento de champagne e Brettanomyces. Espera-se mais um ano, e aí sim ela está pronta para servir!” Esta descrição entre aspas foi literalmente copiada do release feito pelo Paulão, dono do EAP, e por Rafaela e eu não poderia descrever melhor. Lembrei de Vange Leonel, nossa inesquec;ivel parceira também aqui no Lupulinas, que descrevia um vinho australiano com um aroma de “suor de leão na savana” já que na Brooklyn K is for Kriek identifiquei um “suor de sela de cavalo”. Juro que não estou brincando!

Nesta semana também está à disposição do publico a possibilidade de experimentar em uma taça de 150ml as garrafas de 750ml da Brooklyn com maravilhas engarrafadas como a Brooklyn Local 1 e 2, a Hand & Seal e outros rótulos que, pelo alto custo da garrafa, ficam sempre relegados a momentos mais que especiais.

A tarde da Brooklyn no EAP foi legal também porque nos foi apresentada a primeira embaixadora da Brooklyn aqui no Brasil, a gaúcha Rafaela Brunetto que, com simpatia, bom humor e competência, fez nossa já agradável tarde de degustação ficar relaxada como um bom papo entre amigos que apreciam uma boa cerveja artesanal. Em meio a curiosidades sobre o nascimento da Brooklyn e seu momento atual fomos bebericando e coletando estas informações.

Que a Brooklyn continue entre nós por muito tempo!